terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O tornado que assustou os moradores na tarde de domingo, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é o primeiro a ser registrado no estado de Minas Gerais. De acordo com o meteorologista Cléber Souza, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet) em Belo Horizonte, o fenômeno que movimentou a cidade foi um tornado de categoria 1 - em uma escala que vai de 1 a 5 - e é o primeiro que se tem o registro, através de vídeos e fotos, no território mineiro.

Segundo o especialista, os tornados ocorrem em áreas de baixa pressão atmosférica e têm o formato de um funil. A coloração cinza ocorre devido aos detritos de poeira que eles deslocam. "Os tornados são raros no Brasil e ocorrem geralmente na região Sul. Ano passado tivemos um no estado de São Paulo, mas em Minas é realmente o primeiro que temos registros", afirma. A classificação do fenômeno do Uberlândia na categoria 1, a mais baixa de todas, é devido a sua pequena duração, de apenas 20 minutos e pelos estragos causados, que foram poucos. Ainda segundo o meteorologista, não há como fazer previsões concretas sobre a possibilidade da ocorrência de novos tornados na região.

Entenda o fenômeno

O redemoinho de vento não pode ser confundido com os tornados. Segundo o meteorologista, é um fenômeno de pouca altura e intensidade e não causam estragos significativos. Apesar de ser comum que se confundam tornados com furacões, os dois são fenômenos bem distintos. Um furacão pode medir centenas de quilômetros de diâmetro e sua formação ocorre sobre as águas dos oceanos.
Postado por: Flávia Souza

Boas Festas !!

Desejos a todos um ótimo fim de ano e uma boas ferias !!:o

Muito Obrigado professores e amigos !!

postado por: Natália Conceição

Ja chegou !

As ferias estão vindo ai, e eu desejo boas ferias para todos, feliz natal e um feliz ano novo, Tudo de bom, que Deus ilumine a todos e uma boa recuperação a todos !
Beijokas, Leo e Christian !
genteee , passou rapido esse ano ne , muitas brincadeiras , amizade e muitas brigas tambem ne rs ...
sentirei muita saudade de todos voces !!!
amo voces s2

lucas cuervo
É gente, mais um ano se passou, e mais uma vez, muitas pessoas da nossa sala vão sair da escola, o que é uma pena. Tivemos algumas desavenças, mas nada que signifique alguma coisa pra mim. Sério, foi legal, então, pra vocês que saem, boas festas, feliz carnaval, feliz páscoa e que vocês se adaptem bem na nova escola de vocês. Pros que ficam, boas festas, e até ano que vem galerê (:

beijinhos, Gabi :*

hé o final chegou!

Boas festas para todos que visitam o bolg e para o resto todo do povo...

postado po: Paula Abrantes :P

Boas festas...

O ano está chegando ao fim, desejamos boas festas e que todo mundo consiga tudo que não conseguiu esse ano e muito mais ano que vem *-*

Por luiza e fernanda

Obesidade no Brasil

Nos últimos 35 anos, o Brasil passou por uma impressionante transformação. Completou a transição de país rural para sociedade urbana e industrial, deixou para trás índices vergonhosos de mortalidade infantil e analfabetismo e, depois que conseguiu domar a inflação, nos anos 1990, consolidou um aumento substancial da renda da população. Esse conjunto de fatores permitiu reduzir drasticamente o histórico problema da desnutrição no Brasil. E resultou numa impressionante mudança no padrão físico do brasileiro. Desde 1974, quando foi feita a primeira pesquisa familiar que registrou peso e altura dos entrevistados, a população tornou-se mais alta. O déficit de altura entre crianças declinou da faixa dos 30% para menos de 10%. Nesse mesmo período, o brasileiro ganhou peso. Muito peso.

E é aí que a boa notícia começa a dar lugar à preocupação. O déficit de peso atinge hoje menos de 5% da população – o que é um indicador social positivo da maior relevância. Mas o excesso (ou sobrepeso, como preferem dizer os médicos) e a obesidade explodiram. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em todas as regiões do país, em todas as faixas etárias e em todas as faixas de renda aumentou contínua e substancialmente o percentual de pessoas com excesso de peso e obesas. O sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Entre os 20% mais ricos, o excesso de peso chega a 61,8% na população de mais de 20 anos. Também nesse grupo concentra-se o maior percentual de obesos: 16,9%.

O IBGE segue os parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS) na conceituação de sobrepeso (Índice de Massa Corporal superior a 25%) e obesidade (IMC superior a 30%).


Por Gabriela e Vitor

Mensagem da turma .

Com o ano de 2010 terminando, o primeiro ano foi um ano em que a turma se uniu. Nunca esqueceremos das palhaçadas do Léo, o lindo rosto do Thiago, o tombo do Cuervo, as orelhas do Casemiro, as histórias do Coutinho, o sorriso do Lincoln, das Caah's Lady Gaga, do sotaque lesk do Christian, das gêmeas Lu e Carol, da Sper Cynthia, das balas do Hugo, da dançinha da Jéssica, das piadas sem graça da Roberta, do amor da Brenda pelo Casemiro, da pequena grande Paulinha, dos afogamentos de beijo de Bruna e Charles, da Carol Arruda falar muito, do tique da Barbara Borges mexendo no cabelo, dos "tipos" da Fernanda, da Flávia no futebol, do vermelho do rosto da Barbara Bastos, da risada da Gabriela, do ócio do DJ, da inteligência da Nayara, do amor Carol e Léo, da feiura da Ully... brincadeira. Aqui todos se amam e vamos sentir saudades uns dos outros. 2010 forever. É nós manoloooos!

Mensagem de final de ano

Esse ano acabou e logo entrará outro ano...boas festas de final de ano para todos que entram no BLOG e até ano que vem com novas postagens!!! :)

Postado por:Flávia Souza
"Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre." (Carlos Drummond de Andrade).

''Desejamos um ótimo fim de ano, um feliz natal e um próspero ano novo. Isso é um desejo da turma do 1º ano do ensino medio do colégio Salesiano.''

Brenda Pragana, Hugo Loureiro, Lukas Casemiro

2011 Ano internacional da floresta


A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas)
adotou a Resolução A / RES / 61/ 93 em 20 de dezembro,
declarando 2011 como Ano Internacional das Florestas.
Atividades em apoio à data terão como foco a promoção do
manejo sustentável, a conservação e o desenvolvimento
das florestas em todo o mundo e a conscientização do papel
decisivo que as florestas desempenham no desenvolvimento
global sustentável. O Ano Internacional das Florestas auxiliará
a mobilização da comunidade mundial a se juntar e trabalhar
com governos, organizações internacionais e grupos civis
para assegurar que as florestas sejam manejadas de modo
sustentável para as gerações atual e futuras.

Cientistas avançam na vacina contra a AIDS

Noticia do dia 04 Outubro 2010
Uma forma de desenvolver uma vacina contra a AIDS - doença que ainda não tem cura e afeta cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo - é "ensinar" o sistema imunológico a reconhecer certas estruturas de proteínas na superfície do vírus HIV e a produzir anticorpos para se combinar a essas estruturas, neutralizando o vírus.

A dificuldade, segundo os cientistas, é que, para isso, é preciso a remoção de parte da superfície do HIV, o que faz com que os anticorpos deixem de reconhecer suas estruturas ou de ligar-se a elas. Entretanto, esse problema parece estar começando a ser resolvido por uma equipe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.

Em artigo publicado nesta semana no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores relatam a descoberta de uma forma de extrair uma porção da superfície do HIV que pode ser reconhecida pelos anticorpos - conhecida como epítopo - a partir de estruturas de proteínas especiais desenvolvidas em computador. Os cientistas acreditam que, quando o epítopo é injetado em um animal - e, eventualmente, em um humano - ele pode ser reconhecido pelo sistema imunológico, que, consequentemente, desenvolveria anticorpos para atacar o vírus.

Os pesquisadores aplicaram essa técnica em laboratório, usando um epítopo que muda de forma na superfície do HIV. E observaram que os roedores que receberam o protótipo de vacina tiveram uma boa resposta do sistema imunológico, com a produção de anticorpos muito similares ao 2F5, que se liga firmemente ao epítopo do HIV, ajudando a neutralizar o vírus da AIDS.

"Esse estudo demonstra que a produção de 'proteínas de esqueleto' pode ser uma abordagem potencialmente útil no desenvolvimento de vacinas", destacaram os pesquisadores na publicação. Os especialistas ressaltam que vão continuar a refinar a técnica e aplicá-la no desenvolvimento de vacinas para o HIV/AIDS, assim como para outras doenças infecciosas.


POR LUIZA E FERNANDA

Bactéria alienígena da Nasa foi encontrada em um lago da Califónia

Para quem esperava por ETs, a decepção foi geral. Mesmo quem especulou sobre bactérias extraterrestres deve ter ficado desencantado.

A NASA acaba de anunciar os resultados de um estudo que pode ter descoberto, na Terra, uma bactéria que, para sobreviver, não depende dos elementos químicos tradicionalmente associados à vida - e isto apontaria para a possibilidade de formas de vida no espaço diferentes da vida que conhecemos na Terra.

E a vida extraterrestre?

E o que tem tudo isso a ver com a busca por sinais de vida extraterrestre?

Ora, se um elemento tóxico como o arsênio pode substituir o fósforo em uma bactéria, isso expande a busca por formas de vida fora da Terra - até agora, encontrar arsênio em um alvo promissor para a existência de vida extraterrestre poderia fazer com que os cientistas descartassem o sítio onde o elemento foi localizado, por exemplo.

E, mais importante, se há uma substituição de fosfato por arsênio, é possível que ocorram outras substituições, abrindo ainda mais o leque de possibilidades.

"A vida como nós a conhecemos exige elementos químicos específicos e exclui outros. Um dos princípios-guia da busca por vida em outros planetas é que nós devemos 'seguir os elementos'," diz Ariel Anbar, membro da equipe de astrobiologia da NASA e coautor do novo estudo. "O trabalho de Felisa nos ensina que devemos pensar melhor sobre quais elementos seguir."

Para Wolfe-Simon, nossa relação com a busca por formas de vida, em vez de se basear na tão falada "diversidade da vida", na verdade assume que toda a vida na Terra é essencialmente idêntica, sempre baseada nas "constantes da biologia, especificamente que a vida exige os seis elementos CHNOPS montados em três componentes: DNA, proteínas e lipídios."

CHNOPS são os símbolos químicos dos elementos carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre.

Uma parte do grupo já havida levantado anteriormente a hipótese de "formas estranhas" de vida aqui mesmo na Terra, que poderiam existir em uma espécie de "biosfera-sombra". Eles publicaram em Janeiro de 2009 um artigo chamado "Será que a natureza também escolheria o arsênio?"


Os experimentos feitos até agora não são definitivos e ainda deverão ser questionados por outros pesquisadores.
Céticos

O próprio grupo afirma que ainda é necessário avaliar os níveis de arsênio e fosfato usados no experimento, assim como se certificar de que o arsênio foi realmente incorporado nos mecanismos bioquímicos vitais da bactéria, como DNA, proteínas e membranas celulares.

Steven Benner, um astrobiólogo ouvido pela própria revista Science, onde a pesquisa foi publicada, afirma que a substituição do fósforo pelo arsênio "em minha opinião não ficou estabelecida neste trabalho."

Barry Rosen, da Universidade de Miami, disse que o arsênio pode estar simplesmente se concentrando nos extensos vacúolos das bactérias, e não se incorporando em sua bioquímica. Segundo ele, a prova definitiva pode vir, por exemplo, na demonstração de uma enzima funcional que contenha arsênio.

Forma alienígena de vida

Davies está mais entusiasmado, embora destaque que, apesar de tudo, a bactéria ainda é uma forma de vida da Terra.

"Este organismo tem uma capacidade dupla. Ele pode crescer tanto com fósforo quanto com arsênio. Isto o torna peculiar, mais ainda longe de ser alguma forma verdadeiramente 'alienígena' de vida, pertencente a uma outra árvore da vida, com uma origem distinta. Entretanto, a GFAJ-1 pode ser um indicador para organismos ainda mais esquisitos. O cálice sagrado será um micróbio que não contenha fósforo de jeito nenhum," disse o cientista.

Davies prevê que o novo organismo "é seguramente a ponta do icebergue, com potencial para abrir um domínio totalmente novo na microbiologia."

E, certamente, não são apenas os cientistas que se interessam pela descoberta.

"Nossa descoberta é uma lembrança de que a vida como nós a conhecemos pode ser muito mais flexível do que nós geralmente assumimos ou mesmo que podemos imaginar," afirmou Wolfe-Simon.

"Esta história não é sobre arsênio ou sobre o Lago Mono," diz ela. "Se alguma coisa aqui na Terra faz algo tão inesperado, o que poderá fazer a vida que nós ainda não conhecemos? Este é o momento de descobrir.


Por Gabriela Almeida e Vitor Coutinho

Bactéria desoberta ela NASA

Bactéria descoberta pela Nasa indica nova forma de vida

Uma pergunta há séculos desperta a curiosidade de cientistas e leigos: existe vida em outros planetas? A descoberta de uma bactéria pode ajudar a responder a essa indagação milenar.

Uma das especialidades da Agência Espacial Americana (Nasa) é procurar vida em outros planetas, até agora sem sucesso. Quando a Nasa anunciou nesta quinta-feira (2) a descoberta de uma nova forma de vida, todos começaram a imaginar algum extra terrestre.

Para decepção geral, tratava-se de uma simples bactéria encontrada em um lago da Califórnia e que substitui o fósforo, um dos componentes básicos da vida, por um veneno, o arsénio.

Os cientistas esclareceram que não é exatamente uma nova forma de vida, e sim uma adaptação a um ambiente rico em arsênio. Para todos os seres vivos, trata-se de um veneno. Mas essas bactérias, na falta de fósforo, não só se alimentam de arsênio, um elemento semelhante ao fósforo, como se utilizam dele em seu DNA.

A descoberta vai mudar os parâmetros que a Nasa segue para procurar vida fora da Terra. Até hoje, era testada a presença dos seis elementos básicos da vida: carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo. Agora os cientistas poderão também procurar a presença por arsênio e, por que não, por outros elementos.

Essa descoberta abre as portas para o estudo de "vida estranha" na Terra, ou seja, micro-organismos com um metabolismo muito diferente do usual e que podem representar uma parcela significativa de nossa biodiversidade.

Postado por:Flávia Souza

2011 Ano Internacional Das Florestas.




Em 2010 comemoramos o Ano Internacional da Biodiversidade, que contou com diversos eventos, inclusive um deles abordado aqui no blog a COP -10 (a décima Conferência das Partes que tratou sobre a Convenção sobre a Diversidade Biológica – que como já sabemos não deu em muita coisa). Já 2011 será o Ano Internacional das Florestas.
A data e o tema são iniciativas aprovadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, que tem como principal objetivo esclarecer para todos a importância das florestas e de seu manejo sustentável na redução da pobreza. A programação contará com atividades internacionais, coordenadas pelo Fórum de Florestas (UNFF) e organizações da ONU, além de eventos nacionais.
Segundo documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para facilitar a realização dos objetivos deste Ano Internacional, o secretariado do “Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas”




Em 2010 comemoramos o Ano Internacional da Biodiversidade, que contou com diversos eventos, inclusive um deles abordado aqui no blog a COP -10 (a décima Conferência das Partes que tratou sobre a Convenção sobre a Diversidade Biológica – que como já sabemos não deu em muita coisa). Já 2011 será o Ano Internacional das Florestas.
A data e o tema são iniciativas aprovadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, que tem como principal objetivo esclarecer para todos a importância das florestas e de seu manejo sustentável na redução da pobreza. A programação contará com atividades internacionais, coordenadas pelo Fórum de Florestas (UNFF) e organizações da ONU, além de eventos nacionais.
Segundo documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para facilitar a realização dos objetivos deste Ano Internacional, o secretariado do “Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas”




Panorama dos biomas brasileiro
O Brasil, possuidor de grande parte de florestas do mundo, conta com biomas como: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, sendo a Amazônia, o de maior extensão, o Pantanal, de menos que juntos ocupam mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, com 49,29%, e o Bioma Pantanal, com 1,76% do território brasileiro. (Dados do Mapa de Biomas do Brasil – IBGE, 2004)


ComemoraçõesNa Alemanha, o Ano das Florestas 2011 será organizado por autoridades florestais federais e estaduais, e pelo Ministério da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor (BMELV). Já em Portugal a comemoração será coordenada pelo Secretário de Estado das Florestas, Rui Barreiro. No Brasil ainda não saiu um calendário com a comemoração.
A Convenção de Ramsar ou Convenção das Terras Húmidas é um tratado intergovernamental cuja missão é a conservação e uso correcto das terras úmidas através da acção nacional e cooperação internacional como meio de se alcançar o desenvolvimento sustentável em todo mundo.

paula Abrantes.















Em 2010 comemoramos o Ano Internacional da Biodiversidade, que contou com diversos eventos, inclusive um deles abordado aqui no blog a COP -10 (a décima Conferência das Partes que tratou sobre a Convenção sobre a Diversidade Biológica – que como já sabemos não deu em muita coisa). Já 2011 será o Ano Internacional das Florestas.

A data e o tema são iniciativas aprovadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, que tem como principal objetivo esclarecer para todos a importância das florestas e de seu manejo sustentável na redução da pobreza. A programação contará com atividades internacionais, coordenadas pelo Fórum de Florestas (UNFF) e organizações da ONU, além de eventos nacionais.

Segundo documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para facilitar a realização dos objetivos deste Ano Internacional, o secretariado do “Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas” propõe as seguintes atividades difusoras:

1.Logotipo do Ano Internacional das Florestas – 2011: O logotipo oficial foi idealizado por designers gráficos e desenvolvido em colaboração com o Departamento de Informação Pública da Secretaria Geral. Recebeu aprovação do Conselho de Publicações das Nações Unidas, tendo sido apresentado publicamente em todos os idiomas oficiais da Organização. Tem como tema “Florestas para o povo“, exaltando o papel das pessoas na gestão, conservação e exploração sustentável das florestas do mundo.

2. Site do Ano Internacional das Florestas – 2011: O site fornecerá uma plataforma on-line a todas as informações relativas ao Ano.

3. Porta-vozes ou mensageiros das florestas: Pessoas que ocupem lugares de liderança nas comunidades foram selecionadas para atrair a atenção da mídia, dando maior visibilidade à causa das florestas, sensibilizando para aumentar o apoio da população a essa causa.

4. Coleção de selos sobre o Ano Internacional das Florestas – 2011: Foi desenvolvida uma coleção de selos comemorativos para colaborar com a “Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas”. Esta coleção será apresentada na inauguração oficial do Ano Internacional das Florestas, nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2011, em Nova Iorque.

5. Concursos Artísticos, Cinematográficos e de Fotografia: Organização de eventos on-line para homenagear aqueles que expressem através das artes plásticas, fotografias, filmes e curtas-metragens a idéia de que as florestas são para o povo.

6. Anúncios de interesse público e curta-metragens promocionais: Existe a produção de um curta-metragem e alguns anúncios de interesse público que serão distribuídos em todo o mundo em diversos idiomas, a serem transmitidos pela televisão e outras mídias, incluindo espetáculos teatrais gratuitos em que se possa transmitir idéias e fomentar ações em prol das florestas.


7. Diversidade biológica das florestas: Em colaboração com a “Secretaria da Convenção sobre a Diversidade Biológica” estuda os âmbitos em que possa haver sinergia entre o Ano Internacional da Biodiversidade, 2010 e Ano Internacional das Florestas – 2011. Entre as atividades se incluiu a organização de um “ato de ligação dos Anos” que fará parte da cerimônia de encerramento do Ano Internacional da Biodiversidade, que será realizada em dezembro de 2010, no Japão.

8. Zonas Úmidas e Florestas: A Convenção de Ramsar[1] escolheu o lema “Os pântanos e florestas” Dia Mundial das Zonas Úmidas para 2011 em homenagem ao Ano Internacional das Florestas. “A Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas” colabora atualmente com a “Secretaria da Convenção Ramsar” para a produção de um documento sobre as zonas úmidas e florestas para o Dia Mundial das Zonas Úmidas 2011.

Panorama dos biomas brasileiro

O Brasil, possuidor de grande parte de florestas do mundo, conta com biomas como: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa, sendo a Amazônia, o de maior extensão, o Pantanal, de menos que juntos ocupam mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, com 49,29%, e o Bioma Pantanal, com 1,76% do território brasileiro. (Dados do Mapa de Biomas do Brasil – IBGE, 2004)
Tornado em Uberlândia(Minas Gerais)



O domingo foi de muito calor, muita chuva e até tornado. O calorão todo vai continuar em boa parte do Brasil. Teve tornado em Minas Gerais. Eles são mesmo mais comuns nessa época, de grandes variações de temperatura e pressão.
O tornado se formou em Uberlândia. A imagem gravada por um cinegrafista amador é impressionante. Em Minas Gerais há uma grande área de turbulência na atmosfera, o que favorece a formação de tornados.
A chuva também castigou Belo Horizonte. Carros foram arrastados pela enxurrada. Às 2h começou a chover de novo na capital mineira e não parou pela manhã desta segunda-feira (6).
No Rio de Janeiro, a chuva forte de domingo (6) alagou ruas nas zonas Sul e Norte, no Centro e na Baixada Fluminense. A Ponte Rio-Niterói ficou congestionada.
Ainda tem alerta de chuva forte hoje para quase todas as regiões, principalmente para Minas Gerais. Nuvens carregadas se concentram entre o Centro-Oeste e o Sudeste. Hoje há previsão de temporais entre Goiás e Minas Gerais.
O sol aparece, mas pode chover bastante no Rio de Janeiro, em parte de São Paulo e em Mato Grosso. Chuva com trovoadas atingem os estados do Norte.
No Sul, a chuva vem à tarde. Tempo seco em parte do Rio Grande do Sul; do Espírito Santo; Mato Grosso do Sul e também do Rio Grande do Norte ao Ceará.


Por: Charles Souza e Bruna Gondim

" Bactéria ET"

A descoberta de bactérias que vivem no arsênico, divulgada nesta quinta-feira (2) muda a forma como os cientistas definem os elementos que compõe a vida na Terra, de acordo com a Nasa (agência espacial dos EUA). Ed Weiler, diretor de missões científicas do órgão, diz que "a definição de vida foi expandida".
Nas fotografias mostradas pela pesquisadora, as bactérias, chamadas GFAJ-1, têm o aspecto de feijões brancos. Elas foram encontradas no Lago Mono, na Califórnia.

A descoberta reforça nossa motivação para pensar de forma tão ampla quanto possível sobre os tipos de ambientes que são adequados para a vida.

A descoberta não vai mudar o tipo de exoplanetas que estamos procurando na busca por vida em outros mundos; a este respeito, estamos limitados pela tecnologia e pelo número de estrelas próximas.

A descoberta apóia a noção de que a vida nos exoplanetas poderia ser muito diferente da vida na Terra. Não estamos preocupados do que é feita a vida nos exoplanetas, apenas o que essa vida faz e quais bioassinaturas ela gera.

Ainda que o arsênio não seja um gás tido como uma bioassinatura, a descoberta é uma clara advertência de que é provável haver gases não reconhecidos como bioassinaturas, e precisamos começar a trabalhar para identificá-los.




Por: Jéssica Dantas e Roberta Bonturi
Cóe leks bolados Obrigado por tudo que voces me proporcionaram este ano de minha life muito obrigado por tudo msm de verdade legal msm neh



THIAGO LAMEGO FONTANA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O que é gripe suína?

Como as pessoas, os porcos podem pegar influenza (gripe), mas os vírus que os atacam não são os mesmos que adoecem os seres humanos. Gripe suína, geralmente, não afeta as pessoas, e os raros casos que aconteceram no passado foram com pessoas que tiveram contato direto com suínos.

Porém, o surto atual de gripe suína é diferente. É causada por um novo vírus da gripe suína (H1N1), uma espécie de mutação que se propagou a partir de pessoa para pessoa, e isso está acontecendo entre quem não teve qualquer contato com suínos.

Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia e vômitos.

Como a gripe suína é tratada?
O novo vírus da gripe suína é sensível às substâncias fosfato de oseltamivir e zanamivir. O CDC informou que medicamentos para prevenir ou tratar a gripe suína são mais eficazes quando tomados dentro das primeiras 48 horas em que os sintomas foram percebidos. Mas nem todos necessitam desses medicamentos, muitas das primeiras pessoas nos Estados Unidos com casos confirmados de gripe suína se recuperaram sem tratamento. O Department of Homeland Security liberou 25% do seu estoque de medicamentos que combatem a gripe suína.

Especialistas de saúde têm solicitado que as pessoas não façam estoques dessas substâncias e não se auto-mediquem.

Existe uma vacina que combate a gripe suína?
A Organização Mundial de Saúde e diversos laboratórios farmacêuticos estão pesquisando sobre o vírus e já existem vacinas disponíveis.
Feito por: Luiza França, Natalia Conceição e Dimayma N



A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.

A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção atinge a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele - são de início semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue - são alguns dos seus sintomas.

A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.

Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.

Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.

Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes.

E lembre-se: Nunca use remédios sem prescrição médica.
Por: Luiza Rodrigues e Dimayma N.

Reino Fungi




Introdução

Este reino é formado por organismos, denominados fungos, que pertencem ao domínio Eukariota. Fazem parte do Reino Fungi aproximadamente 70 mil espécies, desde grandes como os cogumelos até microscópicas como os bolores e leveduras.

Características dos Fungos:

- São formas de vida vegetal bastante simples;

- Não possuem flores;

- A reprodução dos fungos ocorre, na maioria das vezes, através da multiplicação dos espórios (células muito pequenas que caem no solo e crescem formando novos fungos);

- Não possuem clorofila;

- Vivem da alimentação produzida por outros organismos (plantas ou animais);

- Atuam no ecossistema com funções importantes na decomposição de seres mortos. Também atuam como parasitas;

- Costumam se desenvolver em ambientes úmidos;

- O corpo dos fungos é geralmente formado pelo talo ou soma (corpo vegetativo) que é composto por hifas (finos filamentos unicelulares);


Doenças causadas por fungos nos seres humanos:

- Ptiríase vesicolor: popularmente conhecida como impingem, é uma inflamação causada na pele.

- Micoses: aparecem em regiões úmidas do corpo (virilhas, dobras, pés, entre os dedos).

- Inflamações nas unhas: também conhecidas popularmente como unheiros.

- Candidíase: doença sexualmente transmissível (dst), que aparece na boca e na mucosa vaginal, sendo provocada pelo fungo cândida albicans.

Curiosidade:

- A penicilina, um dos mais importantes antibióticos, é produzida a partir do fungo Penicillium chrysogenum (bolor do pão).

Feito por: Dimayma Nascimento, Natália Conceição e Luiza França

Morfologia vegetal

As Fanerógamas são consideradas plantas superiores altamente evoluídas e capazes de produzir sementes, cuja especialização estrutural e funcional revela um corpo diferenciado externamente em órgãos e internamente em células, tecidos e sistemas. De um modo geral, raiz, caule e folha são órgãos vegetativos presentes; a flor é considerada um conjunto de órgãos, alguns reprodutivos como estames e carpelos, e alguns vegetativos como sépalas e pétalas. O estudo da forma desses elementos é assunto da morfologia, que pode ser dividida em morfologia externa, macroscópica ou organografia, assim denominada por tratar da forma dos órgãos; e em morfologia interna, microscópica ou anatomia, ao estudar internamente os vegetais.

MORFOLOGIA VEGETAL

Foi o filósofo grego Teofrasto de Ereso (378-287 a.C.), discípulo de Aristóteles e comumente denominado “Pai da Botânica”, o primeiro a formular uma terminologia descritiva em plantas. Ele foi responsável também pelas primeiras descrições completas de vários vegetais, utilizando-se geralmente de palavras comuns do idioma grego. Uma exceção interessante (existem outras) é a palavra pericarpo expressão cunhada por Teofrasto para definir o tecido que compõe a parede do fruto.

Já no Século I, o naturalista e enciclopedista romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.) compilou toda uma nova série de terminologias, baseadas em novos dados coletados. Utilizando-se de termos gregos emprestados de Teofrasto e Aristóteles, Plínio incluiu também muitas palavras latinas a fim de descrever estruturas botânicas. Desta forma o grego aparece como a principal fonte de termos, enquanto o latim influenciou na descrição e serviu de ponte entre o grego e as línguas posteriores

THIAGO FONTANA

Desinteria Bacilar

Disenteria Bacilar – Sintomas, causas e Características do diagnóstico
Os principais sintomas são Febre, mal-estar toxicidade, diarréia (tipicamente sanguinolenta), dor abdominal em cólica.
Leucócitos fecais positivos; microrganismo isolado das fezes; em pacientes imunossuprimidos, a hemocultura muitas vezes é
positiva – porém menos comprometedora nos demais casos.
Diagnóstico diferencial
. Infecção por Campylobacter e Salmonella
. Amebíase
. Colite ulcerativa
. Gastrenterite viral
. Intoxicação alimentar
Tratamento da Disenteria Bacilar
. Medidas de apoio
. Os antibióticos são selecionados com base na sensibilidade das espécies locais de Shigella; o sulfametoxazol-trimetoprim e o
ciprofloxacino são os fármacos habituais de escolha, embora a resistência contra esses agentes seja crescente.
Por Gabriela Almeida e Carolina França


A diversidade dos fungos multicelulares.

O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

Reino Plantae

O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese.

A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura. Em relação aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente.

A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo, usa-se o termoDivisão.

As plantas são divididas em dois grandes grupos:

CRIPTÓGAMAS (KRIPTO, ESCONDIDO)

Plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes

FANERÓGAMAS(PHANERO, EVIDENTE)

Possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.

Os órgãos e suas funções

A raiz tem por função fixar a planta ao solo e retirar dele água e sais minerais, essenciais à vida vegetal. O caule mantém a planta ereta. Em seu interior encontram-se vasos condutores de seiva. Por seiva entende-se o líquido absorvido pelas raízes (seiva bruta) e as substâncias produzidas pela fotossíntese (seiva elaborada).

Há vegetais que não possuem vasos condutores (musgos). Nesse caso, a distribuição da seiva se faz de célula a célula. A maioria, porém, é dotada de vasos condutores.

Do caule partem ramos onde se prendem as folhas, levando a seiva bruta e trazendo a seiva elaborada. As folhas são, portanto, a parte dos vegetais onde ocorre a fotossíntese. A seiva elaborada por ela produzida é distribuída todas as partes do vegetal, garantindo a sua sobrevivência.

Nas folhas também acontecem os processos de respiração e transpiração vegetal.

Flores e sementes são órgãos que se relacionam com a reprodução vegetal.






Tudo sobre micoses

O que são micoses

A micose é uma condição na qual fungos ultrapassam as barreiras de resistência do corpo e estabelecem infecções.

Classificação das micoses

As micoses são classificadas de acordo com o tecido inicialmente colonizado.

Micoses superficiais
As micoses superficiais são limitadas às camadas exteriores da pele e cabelo. Um exemplo de micose é a Tinea versicolor, a qual comumente afeta a pele de pessoas jovens, especialmente no peito, costas, braços e pernas. O fungo que causa Tinea versicolor vive na pele de quase todos os adultos, porém alguns fatores podem fazer com que ele fique visível e produza manchas, como alta umidade e anormalidades imunes ou hormonais. Porém, quase todas as pessoas com essa micose comum são saudáveis.

Micoses cutâneas
As micoses cutâneas estendem mais profundamente para dentro da epiderme, assim como cabelos e unhas. Essas micoses são restritas às camadas queratinizadas da pele, cabelos e unhas. Os organismos que causam essas micoses são chamados dermatófitos.

Micoses subcutâneas
As micoses subcutâneas envolvem a derme, tecidos subcutâneos, músculo e fáscia. Essas infecções são crônicas e podem ser iniciadas por trauma à pele por piercing, o qual permite ao fungo penetrar. Essas infecções são difíceis de tratar e podem necessitar de intervenção cirúrgica.

Micoses sistêmicas decorrentes de patógenos primários
Essas micoses se originam primariamente nos pulmões e podem se espalhar a muitos órgãos.

Micoses sistêmicas decorrentes de patógenos oportunistas
Essas micoses infectam pacientes com deficiências no sistema imunológico como os com AIDS, alterações na flora normal causada por antibióticos, passando por terapia imunodepressiva, ou com câncer metastático. Exemplos de micoses oportunistas incluem candidíase, criptococose e aspergilose.

Tratamento para micose

O tratamento contra micose pode ser feito com medicação antifungal. Dependendo na natureza da infecção, um agente tópico ou sistêmico pode ser utilizado. Fotoquimioterapia, ou fotoferese, é uma técnica usada em centros médicos para tratamento de micoses.

Prevenção de micoses

A prevenção de micoses tópicas pode ser feita mantendo a pele limpa e seca, assim como com boa higiene. Uma vez que infecções por fungos são contagiosas, é importante lavar depois de tocar pessoa ou animal com micose. Roupas esportivas também devem ser lavadas depois do uso.




Postados por:Paula Abrantes e Flávia Souza

Leptospirose


A leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans junto com a urina.

O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em grande número e da proximidade com seres humanos. A L. interrogans multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. A L. interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino. Não sobrevive em águas com alto teor salino.


A L. interrogans penetra através da pele e de mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não tem importância como transmissor da doença. A transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco provável.
Quais são os sintomas da hemorróida?

Embora muitas pessoas tenham hemorróidas, nem todas experimentam sintomas. O sintoma mais comum da hemorróida interna é sangue vermelho vivo cobrindo as fezes, sobre o papel higiênico, ou na privada. Porém, uma hemorróida interna pode projetar-se através do ânus para fora do corpo, ficando irritada e dolorida. Sintomas da hemorróida externa podem incluir inchaço doloroso ou protuberância dura ao redor do ânus resultante do coágulo sangüíneo. Essa condição é chamada de hemorróida externa trombosada. Adicionalmente, o excesso de esforço e atrito ao redor do ânus podem causar irritação com sangramento e/ou coceira, o que provoca um ciclo vicioso de sintomas. Hemorróidas geralmente não são perigosas ou requerem tratamento para toda a vida. Na maioria dos casos, os sintomas da hemorróida somem em poucos dias.

Como é o diagnóstico da hemorróida?

É importante uma avaliação criteriosa e diagnóstico apropriado pelo médico toda vez que houver sangramento através do reto ou sangue nas fezes. O sangramento pode também ser sintoma de outras doenças no aparelho digestivo, incluindo câncer colorretal. O médico examinará o ânus e reto para procurar por vasos sangüíneos inchados que indicam hemorróidas, e também fará exame retal digital com o dedo em luva lubrificada para tentar sentir anomalias. Avaliação mais precisa do reto para hemorróidas requer exame com anuscópio, um tubo iluminado útil para ver hemorróidas internas, ou com proctoscópio que é usado para examinar mais completamente o reto inteiro. Para verificar outras causas de sangramento gastrintestinal, o médico pode examinar o reto e cólon inferior com um sigmoidoscópio, ou todo o cólon com um colonoscópio
Como tratar hemorróidas?

O tratamento das hemorróidas visa inicialmente aliviar os sintomas. Medidas para aliviar os sintomas da hemorróida incluem:
* Banho de banheira por 10 minutos com água morna várias vezes ao dia.
* Aplicação de creme ou supositório contra hemorróida por um certo tempo.

Como prevenir hemorróidas?

A melhor forma de prevenir hemorróidas é manter as fezes macias, de modo que elas sejam evacuadas facilmente, e esvaziar o intestino assim que sentir vontade de evacuar. Exercício físico, incluindo caminhada, e elevação de fibras na dieta podem reduzir a constipação e esforço para evacuar.

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres -são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.

As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.

Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.

A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.

Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.

Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?

Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.

Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.

Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.


Lucas Ribeiro Cuervo

Malária




O que é malária
A malária é uma doença infecciosa, causada por parasitas protozoários, transmitida por mosquitos. Malária espalha-se em regiões tropicais e sub-tropicais, como partes das Américas, Ásia e África. Cada ano há entre 1 e 3 milhões de mortes decorrentes de malária, sendo a maioria de crianças na África Sub-Saariana. Malária é uma das doenças mais comuns e um grande problema de saúde pública em vários países. A doença é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium. Os parasitas da malária são transmitidos por mosquitos fêmeas do gênero Anofeles.


Sintomas da malária
Os parasitas da malária multiplicam-se dentro das células sanguíneas vermelha. Sintomas da malária incluem febre, calafrio, dor nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria e convulsões. O sintoma clássico da malária é ocorrência cíclica de frio súbito seguido por tremores de calafrio e então febre e sudorese que duram de 4 a 6 horas, ocorrendo a cada 2 dias nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3 dias pelo P. malariae. Infecção de malária pelo protozoário P. falciparum pode ocasionar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos pronunciada e quase contínua. Por razões ainda pouco compreendidas, crianças com malária freqüentemente exibem postura anormal, a qual pode estar relacionada a dano cerebral. Malária pode causar problemas cognitivos, principalmente em crianças.


Causas da malária
A malária é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium (phylum Apicomplexa). Em humanos a malária é causada pelos protozoários P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax e P. knowlesi. Destes, o P. falciparum é a causa mais comum da infecção, e responsável por em torno de 80% dos casos de malária e 90% das mortes decorrentes da doença.


Transmissão da malária
Os hospedeiros e vetores de transmissão da malária são as fêmeas dos mosquitos do gênero Anofeles. Mosquitos jovens ingerem primeiro a malária ao se alimentar de um humano contaminado. Uma vez que o mosquito é infectado ele torna-se vetor da malária e pode contaminar outros humanos. Apenas a fêmea do mosquito alimenta-se de sangue, desta forma os machos não transmitem malária. As fêmeas do mosquito do gênero Anofeles preferem se alimentar de noite. Elas geralmente começam a procurar alimentação ao anoitecer e continuam pela noite adentro. Os parasitas da malária também podem se transmitidos por transfusão de sangue, embora isso seja raro.


Tratamento da malária
Infecção ativa de malária pelo P. falciparum é uma emergência médica que requer hospitalização. Já as infecções por P. vivax, P. ovale ou P. malariae podem geralmente ser tratadas sem internação. O tratamento da malária envolve medidas de suporte assim como medicamentos contra a malária. Com tratamento apropriado a pessoa pode esperar recuperação total da doença.
Prevenção e controle da malária
Os métodos usado para prevenir a dispersão da malária ou proteger as pessoas em áreas endêmicas incluem: erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos. A transmissão da malária pode ser reduzida prevenindo-se as picadas de mosquito com repelentes e redes contra mosquitos, assim como controlando a proliferação dos mosquitos com inseticidas e drenagem de água parada onde eles depositam seus ovos.


Por:Barbara Bastos e Nayara Campio

Tétano

O tétano é uma doença infecciosa grave causada por uma neurotoxina produzida pelo Clostridium tetani, uma bactéria encontrada comumente no solo sob a forma de esporos (formas de resistência). O tétano, uma doença imunoprevenível, pode acometer indivíduos de qualquer idade e não é transmissível de uma pessoa para outra. A ocorrência da doença é mais freqüente em regiões onde a cobertura vacinal da população é baixa e o acesso á assistência médica é limitado.

Transmissão


O tétano é uma doença infecciosa, não transmissível de um indivíduo para outro, que pode ocorrer em pessoas não imunes ou seja, sem niveis adequados de anticorpos protetores. Os anticorpos protetores são induzidos exclusivamente pela aplicação da vacina antitetânica, uma vez que a neurotoxina, em razão de atuar em quantidades extremamente reduzidas, é capaz de produzir a doença, mas não a imunidade. O tétano pode ser adquirido através da contaminação de ferimentos (tétano acidental), inclusive os crônicos (como úlceras varicosas) ou do cordão umbilical (tétano neonatal).

Os esporos do Clostridium tetani são encontrados habitualmente no solo e, sem causar o tétano, nos intestinos e fezes de animais (cavalos, bois, carneiros, porcos, galinhas etc). Também podem ser encontrados, principalmente em áreas rurais, na pele (integra), no intestino e fezes de seres humanos, sem causar a doença. Quando em condições anaeróbicas (ausência de oxigenio), como ocorre em ferimentos, os esporos germinam para a forma vegetativa do Clostridium tetani, que multiplica-se e produz duas exotoxinas, a tetanolisina (ação ainda desconhecida) e a tetanospasmina (uma neurotoxina), que são disseminadas através do sistema circulatório (sanguíneo e linfático). A tetanospasmina, responsável pelas manifestações clínicas do tétano, é uma neurotoxina extremamente potente, capaz de ser letal para seres humanos em doses de 2,5 nanogramas (1 nanograma = 1 bilionésimo do grama) por quilo de peso (150 nanogramas, para um adulto de 60 kg).

Tétano acidental


O tétano acidental (decorrente de acidentes) é, geralmente, é adquirido através da contaminação de ferimentos (mesmo pequenos) com esporos do Clostridium tetani, que são encontrados no ambiente (solo, poeira, esterco, superfície de objetos - principalmente quando metálicos e enferrujados). O Clostridium tetani, quando contamina ferimentos, sob condições favoráveis (presença de tecidos mortos, corpos estranhos e sujeira), torna-se capaz de multiplicar-se e produzir tetanospasmina, que atua em terminais nervosos, induzindo contraturas musculares intensas.

Tétano neonatal


As gestantes que nunca foram vacinadas, além de estarem desprotegidas não passam anticorpos protetores para o filho, o que acarreta risco de tétano neonatal para o recém-nato (criança com até 28 dias de idade). O tétano neonatal (tétano umbilical, "mal dos sete dias") é adquirido quando ocorre contaminação do cordão umbilical com esporos do Clostridium tetani. A contaminação pode ocorrer durante a secção do cordão com instrumentos não esterilizados ou pela utilização subseqüente de substâncias contaminadas para realização de curativo no coto umbilical (esterco, fumo, pó de café, teia de aranha etc).
Riscos


O risco de aquisição de tétano, para pessoas não adequadamente imunizadas, existe em qualquer país do mundo, uma vez que a distribuição do Clostridium tetani é universal. No Brasil vem se observando uma redução significativa do número de casos de tétano a cada ano, tanto do acidental (Tabela 1) quanto do neonatal (Tabela 2), o que é um reflexo direto do aumento da cobertura vacinal, principalmente a infantil.

O tétano acidental ocorre em pessoas não foram vacinadas ou que receberam esquemas incompletos. Embora o risco de desenvolvimento de tétano seja maior em pessoas com ferimentos mal cuidados ou com corpos estranhos (terra, café, fragmentos metálicos e de madeira), a doença pode ocorrer até mesmo sem lesão aparente (10% a 20% dos casos). Isto torna a vacinação essencial, independentemente da ocorrência de ferimentos.
O tétano neonatal ocorre em recém-natos, filhos de gestantes não adequadamente vacinadas. O risco é maior quando o parto é feito em domicílios, na área rural e por curiosos. Nestas circunstâncias, como parece, o risco de tétano materno também é elevado. A OMS (2002) estima que ocorram, no mundo, 180 mil óbitos por tétano neonatal e 30 mil por tétano materno.

Medidas de proteção individual
O tétano é uma doença imunoprevenível. Como não é possível eliminar os esporos do Clostridium tetani do ambiente, para evitar a doença é essencial que todas as pessoas estejam adequadamente vacinadas. Grande parte da população adulta nunca recebeu, ou desconhece que tenha recebido a vacina contra o tétano e necessita, portanto, do esquema vacinal completo. Na abordagem dos ferimentos de maior risco, caso o indivíduo não esteja adequadamente imunizado, haverá necessidade de aplicação de soro, ou imunoglobulina específica para prevenção da doença.

A vacina contra o tétano (toxóide tetânico) foi desenvolvida em 1924 e amplamente utilizada durante a II Guerra Mundial. A vacina está disponível nos Centros Municipais de Saúde para pessoas de qualquer idade. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina tetravalente (DTP + Hib), que confere imunidade contra difteria, tétano, coqueluche e infecções graves pelo Haemophilus influenzae tipo b (inclusive meningite), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de um reforço com a DTP aos 15 meses e outro entre quatro e seis anos de idade. Em adolescentes e adultos não vacinados, o esquema vacinal completo é feito com três doses da dT (vacina dupla), que confere proteção contra a difteria e o tétano. O esquema padrão de vacinação (indicado para os maiores de sete anos) preconiza um intervalo de um a dois meses entre a primeira e a segunda dose e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose, no intuito de assegurar títulos elevados de anticorpos protetores por tempo mais prolongado. Admite-se, entretanto, que a vacinação possa ser feita com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Para os que iniciaram o esquema e interromperam em qualquer época, basta completar até a terceira dose, independente do tempo decorrido desde a última aplicação. Para assegurar proteção permanente, além da série básica, é necessária a aplicação de uma dose de reforço a cada dez anos, uma vez que os níveis de anticorpos contra o tétano (e contra a difteria) vão se reduzindo com o passar do tempo.

A dT pode ser administrada com segurança em gestantes e constitui a principal medida de prevenção do tétano neonatal, não se eximindo a importância do parto em condições higiêncas e do tratamento adequado do coto umbilical. Para garantir proteção adequada para a criança contra o risco de tétano neonatal, a gestante que tem o esquema vacinal completo com a última dose feita há mais de cinco anos deve receber um reforço no sétimo mês da gravidez.

Independentemente do esquema vacinal estar completo ou não, a limpeza do ferimento com água e sabão, e a retirada corpos estranhos (terra, fragmentos metálicos e de madeira) é essencial, até para evitar infecção secundária com outras bactérias. Se o indivíduo não estiver com o esquema completo, dependendo do tipo de ferimento, pode ser necessário que, além da vacina, receba também imunização passiva, feita com a imunoglobulina antitetânica (de origem humana). O soro antitetânico (produzido em cavalos) deve ser empregado apenas quando não a imunoglobulina não estiver disponível, uma vez que a presença de proteínas de origem animal em sua composição torna mais provável a ocorrência de reações alérgicas. A imunização passiva tem a finalidade de fornecer proteção temporária (17 a 24 dias), enquanto a vacina começa induzir a produção de anticorpos protetores pelo organismo. É muito importante, portanto, completar nos Centros Municipais de Saúde a vacinação antitetânica iniciada nos Hospitais de Emergência, até a terceira dose (com intervalo mínimo de um mês).

O Cives recomenda que os viajantes verifiquem a necessidade de atualizar a vacinação antitetânica. Em caso de acidentes e ferimentos durante a viagem, mesmo as pessoas adequadamente vacinados, devem procurar assistência médica para receber os cuidados necessários, incluindo eventualmente reforço da vacina, e por vezes, orientação para uso de antibióticos a fim de evitar outras infecções bacterianas secundárias. Nos casos de acidentes com animais, deverá ser também avaliada a necessidade de medidas profiláticas contra a raiva.

Manifestações

O período de incubação médio do tétano acidental é de 10 dias (podendo variar de 2 a 21 dias) e o do tétano neonatal ("mal dos sete dias") é de cerca de 7 dias (geralmente entre 4 e 14 dias). Quanto menor o período de incubação, maior a gravidade da doença. As primeiras manifestações são dificuldade de abrir a boca (trismo) e de engolir. Na maioria dos casos, ocorre progressão para contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em risco a vida do indivíduo quando comprometem os musculos respiratórios.


Tratamento

O tratamento do tétano, necessariamente, é feito com o doente internado em hospital para administração de imunoglobulina ou, quando não disponivel, soro antitetânico, além de antibiótico venoso e limpeza cirúrgica do ferimento. Como a doença não produz imunidade, o doente deve também receber o esquema vacinal completo contra o tétano. Em geral são utilizados miorrelaxantes potentes, incluindo, eventualmente, o curare, aplicados por via venosa. Pode ser necessário o emprego de próteses respiratórias (“respiradores”). Os doentes devem ser mantidos sob vigilância constante, de preferência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


O período internação de uma pessoa com tétano é prolongado, e geralmente fica entre três e quinze semanas. Os custos do tratamento são extremamente elevados e equivalentes a algumas dezenas de milhares de doses da vacina. A letalidade média do tétano, que depende de fatores como acesso á assistência médica e disponibilidade de recursos terapêuticos, é de cerca de 30% e pode atingir a 80% em neonatos e em pessoas com mais de 60 anos.
Reino dos Fungos

Você já ouviu falar em mofos ou bolores?

Eles são formados pelos fungos que, em certas condições, crescem em paredes, na roupas, nos sapatos, no pão, nas frutas, nas verduras.

Você sabe o que são micoses?

São as doenças também causadas por fungos. As frieiras dos dedos dos pés e a monilíase ou "sapinho" são exemplo de micoses que ocorrem em seres humanos. Mas eles também causam doenças em outros animais e nas plantas, por exemplo, incluindo espécies cultivadas.

E quanto aos champignons, que são cogumelos comestíveis muito apreciados em certos pratos? Você já os experimentou?

A área da ciência que estuda os fungos é a micologia (do grego mikes: 'fungo'; logos: 'estudo').





Muita gente confunde fungo com as plantas. A ciência, no passado, também já os classificou assim. Porém, com o estudo das estruturas celulares, verificou-se que as células dos fungos são diferentes das células das plantas. A célula do fungo não possui clorofila, logo ela não tem a capacidade de fazer fotossíntese. As suas células têm paredes rígidas, mas que não são formadas por celulose, como acontece com as plantas. Nas células dos fungos existe quitina, uma substância também presente na casca de alguns animais, como os insetos.

Com características tão próprias, os fungos são classificados pela ciência em um reino específico.

Todos esses seres conhecidos como mofos, bolores, cogumelos ou leveduras, pertencem ao Reino dos fungos. Os fungos são seres vivos sem clorofila e podem ser unicelulares, as leveduras, utilizadas como fermento na fabricação de massas, ou pluricelulares, como os cogumelos.


Eles têm vida livre ou não, e são encontrados nos mais variados ambientes, sobretudo em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica.

Os fungos pluricelulares geralmente apresentam hifas - filamentos que se entrelaçam formando uma rede denominada micélio.

As hifas, que formam a maioria dos fungos pluricelulares, crescem e vivem escondidas sob o solo, sob a casca do tronco de árvore ou sob a matéria orgânica, isto é, restos de seres vivos.

No cogumelo-de-chapéu, o micélio apresenta em seu "chapéu" muitas hifas férteis, produtoras de esporos - unidades relacionadas com a reprodução desses fungos.


















A reprodução dos fungos

Os fungos apresentam reprodução assexuada e sexuada.

Os cogumelos-de-chapéu pertencem a um grupo de fungos chamado de basidiomicetos. Vamos considerar esse grupo para explicar de forma simplificada, como ocorre a reprodução dos fungos pluricelulares.

Como vimos, o micélio é formado por um emaranhado de filamentos denominados hifas. Nos fungos terrestres, o micélio se desenvolve sobretudo subterraneamente. Mas hifas férteis organizam, geralmente no meio aéreo, uma estrutura chamada de corpo de frutificação. Essa estrutura contém um "chapéu" portador de vários esporângios. Cada esporângio é um estrutura produtora de unidades de reprodução chamadas esporos.

Uma vez produzidos nos esporângios, os esporos são limitados no ambiente, podendo se espalhar pela ação do vento, por exemplo; ao encontrar condições favoráveis, num certo local, os esporos germinam e originam hifas que formarão um novo fungo. O número de corpos de frutificação emitidos por um cogumelo-de-chapéu é variável, conforme a espécie. O micélio de um único cogumelo Agaricus bisporus, comestível e conhecido como champignon, é capaz de emitir, em média, de 80 a 100 "chapéus" no meio aéreo.

Como os fungos obtêm alimento:

Os fungos não possuem clorofila, são heterótrofos, portanto não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles podem ser decompositores, parasitas ou viver associados a outros seres, conforme você verá a seguir.
Decompositores:
Os fungos, ao se alimentares, retiram dos restos de plantas e animais a matéria orgânica que é aproveitada pelo seu organismo. Ao fazer isso, eles decompõem, ou seja, apodrecem a matéria orgânica. Um tomate apodrecido, por exemplo, vai ficando "oco" a medida que a sua matéria vai sendo decomposta pelos fungos.
Parasitas:



Os fungos parasitas vivem à custa de outros seres vivos, provocam doenças em plantas e animais. Nas plantas, algumas das doenças mais conhecidas são a "ferrugem" do café, do feijão e do trigo o "carvão" da cana-de-açúcar; e a "murcha" do algodão.

Os agricultores usam fungicidas para eliminar os fungos das plantas. Atualmente, é comum selecionar para o plantio plantas geneticamente resistentes aos fungos.

Os fungos são capazes de penetrar na camada de celulose que protege as plantas. Alguns destroem a substância responsável pelo enrijecimento do tronco e do caule das plantas.

Micoses - As doenças provocadas por fungos são conhecidas como micoses. Entre as que podem acometer o ser humano, podemos citar o "sapinho", comum na boca de bebês, e as frieiras nos pés. Há micoses que atacam órgãos internos, por exemplo, os pulmões, e podem provocar a morte do indivíduo.

Os fungos podem infectar a nossa pele e multiplicar-se causando as micoses. Para ocorrer essa multiplicação, são necessárias condições que favoreçam a ação dos fungos: a umidade e o calor, comuns nas virilhas, entre os dedos (principalmente os dos pés) e no couro cabeludo; dessas regiões os fungos podem espalhar-se por outras áreas do corpo.



Os fungos e o meio ambiente:

Assim como as bactérias, os fungos desempenham o papel de decompositores na natureza. Como já vimos, os decompositores são fundamentais na manutenção do equilíbrio natural dos ecossistemas: eles decompõem os cadáveres e os resíduos de seres vivos (como fezes e urina), absorvendo somente uma parte para a sua nutrição. O restante dos sais minerais resultantes da decomposição fica no ambiente.

Desse modo, os decompositores colaboram na reciclagem de materiais no solo e na água e exercem um papel essencial nas cadeias e teias alimentares.


Associação de algas e fungos:

Alguns fungos vivem associados à algas ou à cianobactérias. Essa associação, o mutualismo, é vantajosa para ambos e recebe o nome de líquen.




Líquen na rocha.

Importância econômica dos fungos:

Cerca de duzentos tipos de cogumelos são usados na alimentação humana. Algumas espécies são largamente cultivadas, como é o caso do basidiomiceto Agaricus campestris; ascomicetos como a Morchella esculenta, depois de secos, constituem finíssima iguaria.

Agaricus campestris

Produção de pão:

As leveduras são fungos microscópicos, utilizados desde a Antiguidade na preparação de alimentos e bebidas fermentadas. O levedo Saccharomyces cerevisiae, empregado na fabricação de pão e de bebidas alcoólicas fermenta açúcares para obter energia, liberando gás carbônico e álcool etílico. Na produção do pão é o gás carbônico que interessa; as bolhas microscópicas desse gás, eliminadas pelo levedo na massa, contribuem para tornar o pão leve e macio.

Produção de bebidas alcoólicas:

A produção dos diferentes tipos de bebida alcoólica varia de acordo com o substrato fermentado, com o tipo de levedura utilizada e com as diferentes técnicas de fabricação. Por exemplo, a fermentação da cevada produz cerveja, enquanto a fermentação da uva produz vinho. Depois da fermentação, certas bebidas passam por processos de destilação, o que aumenta sua concentração em álcool. Exemplos de bebidas destiladas são a aguardente, ou pinga, obtida a partir de fermentado de cana-de-açúcar, o uísque, obtido de fermentados de cereais como a cevada e o centeio, e o saquê, obtido a partir de fermentados de arroz.


Produção de queijos:
Certos fungos são empregados na produção de queijos, sendo responsáveis por seu sabor característico. Os fungos Penicillium roqueforti e Penicillium camemberti, por exemplo, são utilizados na fabricação de queijos tipos roquefort e camembert respectivamente.


Penicillium roqueforti (visto em microscópio eletrônico, colorido artificialmente)

Queijo Roqueforti

Fungos e produção de substâncias de uso farmacêutico

Foi do ascomiceto Penicillium chrysogenum que se extraiu originalmente a penicilina, um dos primeiros antibióticos a ser empregado com sucesso no combate a infecções causadas por bactérias.

Certos fungos produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa farmacêutica. Muitos fungos produzem substâncias denominadas ciclopeptídios, capazes de inibir a síntese de RNA mensageiro nas células animais. Basta a ingestão de um único corpo de frutificação (cogumelo) do basidiomiceto Amanita phalloides, por exemplo, para causar a morte de uma pessoa. Um fungo muito estudado do ponto de vista farmacêutico foi o ascomiceto Claviceps purpurea, popularmente conhecido como ergotina. Foi dele que se extraiu originalmente o ácido lisérgico, ou LSD, substância alucinógena que ficou famosa na década de 1970.

A ergotina cresce sobre grãos de cereal, principalmente centeio e trigo. Cereais contaminados por ergotina causaram, no passado, intoxicações em massa, com muitas mortes. Desde o século XVI as parteiras já conheciam uma propriedade farmacêutica da ergotina: se ingerida em pequenas quantidades, acelerava as contrações uterinas durante o parto.

aluno.: Lucas Soares Barcelos Peçanha