terça-feira, 26 de outubro de 2010

O que é gripe suína?

Como as pessoas, os porcos podem pegar influenza (gripe), mas os vírus que os atacam não são os mesmos que adoecem os seres humanos. Gripe suína, geralmente, não afeta as pessoas, e os raros casos que aconteceram no passado foram com pessoas que tiveram contato direto com suínos.

Porém, o surto atual de gripe suína é diferente. É causada por um novo vírus da gripe suína (H1N1), uma espécie de mutação que se propagou a partir de pessoa para pessoa, e isso está acontecendo entre quem não teve qualquer contato com suínos.

Quais são os sintomas da gripe suína?
Os sintomas da gripe suína são semelhantes aos de uma gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas têm relatado diarréia e vômitos.

Como a gripe suína é tratada?
O novo vírus da gripe suína é sensível às substâncias fosfato de oseltamivir e zanamivir. O CDC informou que medicamentos para prevenir ou tratar a gripe suína são mais eficazes quando tomados dentro das primeiras 48 horas em que os sintomas foram percebidos. Mas nem todos necessitam desses medicamentos, muitas das primeiras pessoas nos Estados Unidos com casos confirmados de gripe suína se recuperaram sem tratamento. O Department of Homeland Security liberou 25% do seu estoque de medicamentos que combatem a gripe suína.

Especialistas de saúde têm solicitado que as pessoas não façam estoques dessas substâncias e não se auto-mediquem.

Existe uma vacina que combate a gripe suína?
A Organização Mundial de Saúde e diversos laboratórios farmacêuticos estão pesquisando sobre o vírus e já existem vacinas disponíveis.
Feito por: Luiza França, Natalia Conceição e Dimayma N



A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.

A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção atinge a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele - são de início semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue - são alguns dos seus sintomas.

A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.

Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.

Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.

Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes.

E lembre-se: Nunca use remédios sem prescrição médica.
Por: Luiza Rodrigues e Dimayma N.

Reino Fungi




Introdução

Este reino é formado por organismos, denominados fungos, que pertencem ao domínio Eukariota. Fazem parte do Reino Fungi aproximadamente 70 mil espécies, desde grandes como os cogumelos até microscópicas como os bolores e leveduras.

Características dos Fungos:

- São formas de vida vegetal bastante simples;

- Não possuem flores;

- A reprodução dos fungos ocorre, na maioria das vezes, através da multiplicação dos espórios (células muito pequenas que caem no solo e crescem formando novos fungos);

- Não possuem clorofila;

- Vivem da alimentação produzida por outros organismos (plantas ou animais);

- Atuam no ecossistema com funções importantes na decomposição de seres mortos. Também atuam como parasitas;

- Costumam se desenvolver em ambientes úmidos;

- O corpo dos fungos é geralmente formado pelo talo ou soma (corpo vegetativo) que é composto por hifas (finos filamentos unicelulares);


Doenças causadas por fungos nos seres humanos:

- Ptiríase vesicolor: popularmente conhecida como impingem, é uma inflamação causada na pele.

- Micoses: aparecem em regiões úmidas do corpo (virilhas, dobras, pés, entre os dedos).

- Inflamações nas unhas: também conhecidas popularmente como unheiros.

- Candidíase: doença sexualmente transmissível (dst), que aparece na boca e na mucosa vaginal, sendo provocada pelo fungo cândida albicans.

Curiosidade:

- A penicilina, um dos mais importantes antibióticos, é produzida a partir do fungo Penicillium chrysogenum (bolor do pão).

Feito por: Dimayma Nascimento, Natália Conceição e Luiza França

Morfologia vegetal

As Fanerógamas são consideradas plantas superiores altamente evoluídas e capazes de produzir sementes, cuja especialização estrutural e funcional revela um corpo diferenciado externamente em órgãos e internamente em células, tecidos e sistemas. De um modo geral, raiz, caule e folha são órgãos vegetativos presentes; a flor é considerada um conjunto de órgãos, alguns reprodutivos como estames e carpelos, e alguns vegetativos como sépalas e pétalas. O estudo da forma desses elementos é assunto da morfologia, que pode ser dividida em morfologia externa, macroscópica ou organografia, assim denominada por tratar da forma dos órgãos; e em morfologia interna, microscópica ou anatomia, ao estudar internamente os vegetais.

MORFOLOGIA VEGETAL

Foi o filósofo grego Teofrasto de Ereso (378-287 a.C.), discípulo de Aristóteles e comumente denominado “Pai da Botânica”, o primeiro a formular uma terminologia descritiva em plantas. Ele foi responsável também pelas primeiras descrições completas de vários vegetais, utilizando-se geralmente de palavras comuns do idioma grego. Uma exceção interessante (existem outras) é a palavra pericarpo expressão cunhada por Teofrasto para definir o tecido que compõe a parede do fruto.

Já no Século I, o naturalista e enciclopedista romano Plínio, o Velho (23-79 d.C.) compilou toda uma nova série de terminologias, baseadas em novos dados coletados. Utilizando-se de termos gregos emprestados de Teofrasto e Aristóteles, Plínio incluiu também muitas palavras latinas a fim de descrever estruturas botânicas. Desta forma o grego aparece como a principal fonte de termos, enquanto o latim influenciou na descrição e serviu de ponte entre o grego e as línguas posteriores

THIAGO FONTANA

Desinteria Bacilar

Disenteria Bacilar – Sintomas, causas e Características do diagnóstico
Os principais sintomas são Febre, mal-estar toxicidade, diarréia (tipicamente sanguinolenta), dor abdominal em cólica.
Leucócitos fecais positivos; microrganismo isolado das fezes; em pacientes imunossuprimidos, a hemocultura muitas vezes é
positiva – porém menos comprometedora nos demais casos.
Diagnóstico diferencial
. Infecção por Campylobacter e Salmonella
. Amebíase
. Colite ulcerativa
. Gastrenterite viral
. Intoxicação alimentar
Tratamento da Disenteria Bacilar
. Medidas de apoio
. Os antibióticos são selecionados com base na sensibilidade das espécies locais de Shigella; o sulfametoxazol-trimetoprim e o
ciprofloxacino são os fármacos habituais de escolha, embora a resistência contra esses agentes seja crescente.
Por Gabriela Almeida e Carolina França


A diversidade dos fungos multicelulares.

O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

Reino Plantae

O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese.

A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura. Em relação aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc.; no que diz respeito às plantas, tratamos de órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente.

A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo, usa-se o termoDivisão.

As plantas são divididas em dois grandes grupos:

CRIPTÓGAMAS (KRIPTO, ESCONDIDO)

Plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes

FANERÓGAMAS(PHANERO, EVIDENTE)

Possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.

Os órgãos e suas funções

A raiz tem por função fixar a planta ao solo e retirar dele água e sais minerais, essenciais à vida vegetal. O caule mantém a planta ereta. Em seu interior encontram-se vasos condutores de seiva. Por seiva entende-se o líquido absorvido pelas raízes (seiva bruta) e as substâncias produzidas pela fotossíntese (seiva elaborada).

Há vegetais que não possuem vasos condutores (musgos). Nesse caso, a distribuição da seiva se faz de célula a célula. A maioria, porém, é dotada de vasos condutores.

Do caule partem ramos onde se prendem as folhas, levando a seiva bruta e trazendo a seiva elaborada. As folhas são, portanto, a parte dos vegetais onde ocorre a fotossíntese. A seiva elaborada por ela produzida é distribuída todas as partes do vegetal, garantindo a sua sobrevivência.

Nas folhas também acontecem os processos de respiração e transpiração vegetal.

Flores e sementes são órgãos que se relacionam com a reprodução vegetal.






Tudo sobre micoses

O que são micoses

A micose é uma condição na qual fungos ultrapassam as barreiras de resistência do corpo e estabelecem infecções.

Classificação das micoses

As micoses são classificadas de acordo com o tecido inicialmente colonizado.

Micoses superficiais
As micoses superficiais são limitadas às camadas exteriores da pele e cabelo. Um exemplo de micose é a Tinea versicolor, a qual comumente afeta a pele de pessoas jovens, especialmente no peito, costas, braços e pernas. O fungo que causa Tinea versicolor vive na pele de quase todos os adultos, porém alguns fatores podem fazer com que ele fique visível e produza manchas, como alta umidade e anormalidades imunes ou hormonais. Porém, quase todas as pessoas com essa micose comum são saudáveis.

Micoses cutâneas
As micoses cutâneas estendem mais profundamente para dentro da epiderme, assim como cabelos e unhas. Essas micoses são restritas às camadas queratinizadas da pele, cabelos e unhas. Os organismos que causam essas micoses são chamados dermatófitos.

Micoses subcutâneas
As micoses subcutâneas envolvem a derme, tecidos subcutâneos, músculo e fáscia. Essas infecções são crônicas e podem ser iniciadas por trauma à pele por piercing, o qual permite ao fungo penetrar. Essas infecções são difíceis de tratar e podem necessitar de intervenção cirúrgica.

Micoses sistêmicas decorrentes de patógenos primários
Essas micoses se originam primariamente nos pulmões e podem se espalhar a muitos órgãos.

Micoses sistêmicas decorrentes de patógenos oportunistas
Essas micoses infectam pacientes com deficiências no sistema imunológico como os com AIDS, alterações na flora normal causada por antibióticos, passando por terapia imunodepressiva, ou com câncer metastático. Exemplos de micoses oportunistas incluem candidíase, criptococose e aspergilose.

Tratamento para micose

O tratamento contra micose pode ser feito com medicação antifungal. Dependendo na natureza da infecção, um agente tópico ou sistêmico pode ser utilizado. Fotoquimioterapia, ou fotoferese, é uma técnica usada em centros médicos para tratamento de micoses.

Prevenção de micoses

A prevenção de micoses tópicas pode ser feita mantendo a pele limpa e seca, assim como com boa higiene. Uma vez que infecções por fungos são contagiosas, é importante lavar depois de tocar pessoa ou animal com micose. Roupas esportivas também devem ser lavadas depois do uso.




Postados por:Paula Abrantes e Flávia Souza

Leptospirose


A leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans junto com a urina.

O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em grande número e da proximidade com seres humanos. A L. interrogans multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. A L. interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino. Não sobrevive em águas com alto teor salino.


A L. interrogans penetra através da pele e de mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não tem importância como transmissor da doença. A transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco provável.
Quais são os sintomas da hemorróida?

Embora muitas pessoas tenham hemorróidas, nem todas experimentam sintomas. O sintoma mais comum da hemorróida interna é sangue vermelho vivo cobrindo as fezes, sobre o papel higiênico, ou na privada. Porém, uma hemorróida interna pode projetar-se através do ânus para fora do corpo, ficando irritada e dolorida. Sintomas da hemorróida externa podem incluir inchaço doloroso ou protuberância dura ao redor do ânus resultante do coágulo sangüíneo. Essa condição é chamada de hemorróida externa trombosada. Adicionalmente, o excesso de esforço e atrito ao redor do ânus podem causar irritação com sangramento e/ou coceira, o que provoca um ciclo vicioso de sintomas. Hemorróidas geralmente não são perigosas ou requerem tratamento para toda a vida. Na maioria dos casos, os sintomas da hemorróida somem em poucos dias.

Como é o diagnóstico da hemorróida?

É importante uma avaliação criteriosa e diagnóstico apropriado pelo médico toda vez que houver sangramento através do reto ou sangue nas fezes. O sangramento pode também ser sintoma de outras doenças no aparelho digestivo, incluindo câncer colorretal. O médico examinará o ânus e reto para procurar por vasos sangüíneos inchados que indicam hemorróidas, e também fará exame retal digital com o dedo em luva lubrificada para tentar sentir anomalias. Avaliação mais precisa do reto para hemorróidas requer exame com anuscópio, um tubo iluminado útil para ver hemorróidas internas, ou com proctoscópio que é usado para examinar mais completamente o reto inteiro. Para verificar outras causas de sangramento gastrintestinal, o médico pode examinar o reto e cólon inferior com um sigmoidoscópio, ou todo o cólon com um colonoscópio
Como tratar hemorróidas?

O tratamento das hemorróidas visa inicialmente aliviar os sintomas. Medidas para aliviar os sintomas da hemorróida incluem:
* Banho de banheira por 10 minutos com água morna várias vezes ao dia.
* Aplicação de creme ou supositório contra hemorróida por um certo tempo.

Como prevenir hemorróidas?

A melhor forma de prevenir hemorróidas é manter as fezes macias, de modo que elas sejam evacuadas facilmente, e esvaziar o intestino assim que sentir vontade de evacuar. Exercício físico, incluindo caminhada, e elevação de fibras na dieta podem reduzir a constipação e esforço para evacuar.

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma característica que as distingue desses seres -são autotróficas. Como já vimos, seres autotróficos são aqueles que produzem o próprio alimento pelo processo da fotossíntese.

Utilizando a luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio.

As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias, utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes da superfície da Terra.

Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes como nas plantas.

A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.

Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da respiração e da fotossíntese.

Mas e quanto a presença da água, tão necessária à vida?

Ao compararmos o ambiente terrestre com o ambiente aquático, verificamos que no terrestre a quantidade de água sob a forma líquida é bem menor e também que a maior parte dela está acumulada no interior do solo.

Como, então, as plantas sobrevivem no ambiente terrestre? Isso é possível porque elas apresentam adaptações que lhes possibilitam desenvolver no ambiente terrestre e ocupá-lo eficientemente. As plantas adaptadas ao ambiente terrestre apresentam, por exemplo, estruturas que permitem a absorção de água presente no solo e outras estruturas que impedem a perda excessiva se água. Veremos mais adiante como isso ocorre.

Devemos lembrar que alguns grupos de plantas continuaram sobrevivendo em ambiente aquático.


Lucas Ribeiro Cuervo

Malária




O que é malária
A malária é uma doença infecciosa, causada por parasitas protozoários, transmitida por mosquitos. Malária espalha-se em regiões tropicais e sub-tropicais, como partes das Américas, Ásia e África. Cada ano há entre 1 e 3 milhões de mortes decorrentes de malária, sendo a maioria de crianças na África Sub-Saariana. Malária é uma das doenças mais comuns e um grande problema de saúde pública em vários países. A doença é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium. Os parasitas da malária são transmitidos por mosquitos fêmeas do gênero Anofeles.


Sintomas da malária
Os parasitas da malária multiplicam-se dentro das células sanguíneas vermelha. Sintomas da malária incluem febre, calafrio, dor nas articulações, vômito, anemia, hemoglobinúria e convulsões. O sintoma clássico da malária é ocorrência cíclica de frio súbito seguido por tremores de calafrio e então febre e sudorese que duram de 4 a 6 horas, ocorrendo a cada 2 dias nas infecções pelos protozoários P. vivax e P. ovale, e a cada 3 dias pelo P. malariae. Infecção de malária pelo protozoário P. falciparum pode ocasionar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos pronunciada e quase contínua. Por razões ainda pouco compreendidas, crianças com malária freqüentemente exibem postura anormal, a qual pode estar relacionada a dano cerebral. Malária pode causar problemas cognitivos, principalmente em crianças.


Causas da malária
A malária é causada por parasitas protozoários do gênero Plasmodium (phylum Apicomplexa). Em humanos a malária é causada pelos protozoários P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax e P. knowlesi. Destes, o P. falciparum é a causa mais comum da infecção, e responsável por em torno de 80% dos casos de malária e 90% das mortes decorrentes da doença.


Transmissão da malária
Os hospedeiros e vetores de transmissão da malária são as fêmeas dos mosquitos do gênero Anofeles. Mosquitos jovens ingerem primeiro a malária ao se alimentar de um humano contaminado. Uma vez que o mosquito é infectado ele torna-se vetor da malária e pode contaminar outros humanos. Apenas a fêmea do mosquito alimenta-se de sangue, desta forma os machos não transmitem malária. As fêmeas do mosquito do gênero Anofeles preferem se alimentar de noite. Elas geralmente começam a procurar alimentação ao anoitecer e continuam pela noite adentro. Os parasitas da malária também podem se transmitidos por transfusão de sangue, embora isso seja raro.


Tratamento da malária
Infecção ativa de malária pelo P. falciparum é uma emergência médica que requer hospitalização. Já as infecções por P. vivax, P. ovale ou P. malariae podem geralmente ser tratadas sem internação. O tratamento da malária envolve medidas de suporte assim como medicamentos contra a malária. Com tratamento apropriado a pessoa pode esperar recuperação total da doença.
Prevenção e controle da malária
Os métodos usado para prevenir a dispersão da malária ou proteger as pessoas em áreas endêmicas incluem: erradicação do mosquito, drogas profiláticas, e prevenção de picadas de mosquitos. A transmissão da malária pode ser reduzida prevenindo-se as picadas de mosquito com repelentes e redes contra mosquitos, assim como controlando a proliferação dos mosquitos com inseticidas e drenagem de água parada onde eles depositam seus ovos.


Por:Barbara Bastos e Nayara Campio

Tétano

O tétano é uma doença infecciosa grave causada por uma neurotoxina produzida pelo Clostridium tetani, uma bactéria encontrada comumente no solo sob a forma de esporos (formas de resistência). O tétano, uma doença imunoprevenível, pode acometer indivíduos de qualquer idade e não é transmissível de uma pessoa para outra. A ocorrência da doença é mais freqüente em regiões onde a cobertura vacinal da população é baixa e o acesso á assistência médica é limitado.

Transmissão


O tétano é uma doença infecciosa, não transmissível de um indivíduo para outro, que pode ocorrer em pessoas não imunes ou seja, sem niveis adequados de anticorpos protetores. Os anticorpos protetores são induzidos exclusivamente pela aplicação da vacina antitetânica, uma vez que a neurotoxina, em razão de atuar em quantidades extremamente reduzidas, é capaz de produzir a doença, mas não a imunidade. O tétano pode ser adquirido através da contaminação de ferimentos (tétano acidental), inclusive os crônicos (como úlceras varicosas) ou do cordão umbilical (tétano neonatal).

Os esporos do Clostridium tetani são encontrados habitualmente no solo e, sem causar o tétano, nos intestinos e fezes de animais (cavalos, bois, carneiros, porcos, galinhas etc). Também podem ser encontrados, principalmente em áreas rurais, na pele (integra), no intestino e fezes de seres humanos, sem causar a doença. Quando em condições anaeróbicas (ausência de oxigenio), como ocorre em ferimentos, os esporos germinam para a forma vegetativa do Clostridium tetani, que multiplica-se e produz duas exotoxinas, a tetanolisina (ação ainda desconhecida) e a tetanospasmina (uma neurotoxina), que são disseminadas através do sistema circulatório (sanguíneo e linfático). A tetanospasmina, responsável pelas manifestações clínicas do tétano, é uma neurotoxina extremamente potente, capaz de ser letal para seres humanos em doses de 2,5 nanogramas (1 nanograma = 1 bilionésimo do grama) por quilo de peso (150 nanogramas, para um adulto de 60 kg).

Tétano acidental


O tétano acidental (decorrente de acidentes) é, geralmente, é adquirido através da contaminação de ferimentos (mesmo pequenos) com esporos do Clostridium tetani, que são encontrados no ambiente (solo, poeira, esterco, superfície de objetos - principalmente quando metálicos e enferrujados). O Clostridium tetani, quando contamina ferimentos, sob condições favoráveis (presença de tecidos mortos, corpos estranhos e sujeira), torna-se capaz de multiplicar-se e produzir tetanospasmina, que atua em terminais nervosos, induzindo contraturas musculares intensas.

Tétano neonatal


As gestantes que nunca foram vacinadas, além de estarem desprotegidas não passam anticorpos protetores para o filho, o que acarreta risco de tétano neonatal para o recém-nato (criança com até 28 dias de idade). O tétano neonatal (tétano umbilical, "mal dos sete dias") é adquirido quando ocorre contaminação do cordão umbilical com esporos do Clostridium tetani. A contaminação pode ocorrer durante a secção do cordão com instrumentos não esterilizados ou pela utilização subseqüente de substâncias contaminadas para realização de curativo no coto umbilical (esterco, fumo, pó de café, teia de aranha etc).
Riscos


O risco de aquisição de tétano, para pessoas não adequadamente imunizadas, existe em qualquer país do mundo, uma vez que a distribuição do Clostridium tetani é universal. No Brasil vem se observando uma redução significativa do número de casos de tétano a cada ano, tanto do acidental (Tabela 1) quanto do neonatal (Tabela 2), o que é um reflexo direto do aumento da cobertura vacinal, principalmente a infantil.

O tétano acidental ocorre em pessoas não foram vacinadas ou que receberam esquemas incompletos. Embora o risco de desenvolvimento de tétano seja maior em pessoas com ferimentos mal cuidados ou com corpos estranhos (terra, café, fragmentos metálicos e de madeira), a doença pode ocorrer até mesmo sem lesão aparente (10% a 20% dos casos). Isto torna a vacinação essencial, independentemente da ocorrência de ferimentos.
O tétano neonatal ocorre em recém-natos, filhos de gestantes não adequadamente vacinadas. O risco é maior quando o parto é feito em domicílios, na área rural e por curiosos. Nestas circunstâncias, como parece, o risco de tétano materno também é elevado. A OMS (2002) estima que ocorram, no mundo, 180 mil óbitos por tétano neonatal e 30 mil por tétano materno.

Medidas de proteção individual
O tétano é uma doença imunoprevenível. Como não é possível eliminar os esporos do Clostridium tetani do ambiente, para evitar a doença é essencial que todas as pessoas estejam adequadamente vacinadas. Grande parte da população adulta nunca recebeu, ou desconhece que tenha recebido a vacina contra o tétano e necessita, portanto, do esquema vacinal completo. Na abordagem dos ferimentos de maior risco, caso o indivíduo não esteja adequadamente imunizado, haverá necessidade de aplicação de soro, ou imunoglobulina específica para prevenção da doença.

A vacina contra o tétano (toxóide tetânico) foi desenvolvida em 1924 e amplamente utilizada durante a II Guerra Mundial. A vacina está disponível nos Centros Municipais de Saúde para pessoas de qualquer idade. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina tetravalente (DTP + Hib), que confere imunidade contra difteria, tétano, coqueluche e infecções graves pelo Haemophilus influenzae tipo b (inclusive meningite), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de um reforço com a DTP aos 15 meses e outro entre quatro e seis anos de idade. Em adolescentes e adultos não vacinados, o esquema vacinal completo é feito com três doses da dT (vacina dupla), que confere proteção contra a difteria e o tétano. O esquema padrão de vacinação (indicado para os maiores de sete anos) preconiza um intervalo de um a dois meses entre a primeira e a segunda dose e de seis a doze meses entre a segunda e a terceira dose, no intuito de assegurar títulos elevados de anticorpos protetores por tempo mais prolongado. Admite-se, entretanto, que a vacinação possa ser feita com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Para os que iniciaram o esquema e interromperam em qualquer época, basta completar até a terceira dose, independente do tempo decorrido desde a última aplicação. Para assegurar proteção permanente, além da série básica, é necessária a aplicação de uma dose de reforço a cada dez anos, uma vez que os níveis de anticorpos contra o tétano (e contra a difteria) vão se reduzindo com o passar do tempo.

A dT pode ser administrada com segurança em gestantes e constitui a principal medida de prevenção do tétano neonatal, não se eximindo a importância do parto em condições higiêncas e do tratamento adequado do coto umbilical. Para garantir proteção adequada para a criança contra o risco de tétano neonatal, a gestante que tem o esquema vacinal completo com a última dose feita há mais de cinco anos deve receber um reforço no sétimo mês da gravidez.

Independentemente do esquema vacinal estar completo ou não, a limpeza do ferimento com água e sabão, e a retirada corpos estranhos (terra, fragmentos metálicos e de madeira) é essencial, até para evitar infecção secundária com outras bactérias. Se o indivíduo não estiver com o esquema completo, dependendo do tipo de ferimento, pode ser necessário que, além da vacina, receba também imunização passiva, feita com a imunoglobulina antitetânica (de origem humana). O soro antitetânico (produzido em cavalos) deve ser empregado apenas quando não a imunoglobulina não estiver disponível, uma vez que a presença de proteínas de origem animal em sua composição torna mais provável a ocorrência de reações alérgicas. A imunização passiva tem a finalidade de fornecer proteção temporária (17 a 24 dias), enquanto a vacina começa induzir a produção de anticorpos protetores pelo organismo. É muito importante, portanto, completar nos Centros Municipais de Saúde a vacinação antitetânica iniciada nos Hospitais de Emergência, até a terceira dose (com intervalo mínimo de um mês).

O Cives recomenda que os viajantes verifiquem a necessidade de atualizar a vacinação antitetânica. Em caso de acidentes e ferimentos durante a viagem, mesmo as pessoas adequadamente vacinados, devem procurar assistência médica para receber os cuidados necessários, incluindo eventualmente reforço da vacina, e por vezes, orientação para uso de antibióticos a fim de evitar outras infecções bacterianas secundárias. Nos casos de acidentes com animais, deverá ser também avaliada a necessidade de medidas profiláticas contra a raiva.

Manifestações

O período de incubação médio do tétano acidental é de 10 dias (podendo variar de 2 a 21 dias) e o do tétano neonatal ("mal dos sete dias") é de cerca de 7 dias (geralmente entre 4 e 14 dias). Quanto menor o período de incubação, maior a gravidade da doença. As primeiras manifestações são dificuldade de abrir a boca (trismo) e de engolir. Na maioria dos casos, ocorre progressão para contraturas musculares generalizadas, que podem colocar em risco a vida do indivíduo quando comprometem os musculos respiratórios.


Tratamento

O tratamento do tétano, necessariamente, é feito com o doente internado em hospital para administração de imunoglobulina ou, quando não disponivel, soro antitetânico, além de antibiótico venoso e limpeza cirúrgica do ferimento. Como a doença não produz imunidade, o doente deve também receber o esquema vacinal completo contra o tétano. Em geral são utilizados miorrelaxantes potentes, incluindo, eventualmente, o curare, aplicados por via venosa. Pode ser necessário o emprego de próteses respiratórias (“respiradores”). Os doentes devem ser mantidos sob vigilância constante, de preferência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


O período internação de uma pessoa com tétano é prolongado, e geralmente fica entre três e quinze semanas. Os custos do tratamento são extremamente elevados e equivalentes a algumas dezenas de milhares de doses da vacina. A letalidade média do tétano, que depende de fatores como acesso á assistência médica e disponibilidade de recursos terapêuticos, é de cerca de 30% e pode atingir a 80% em neonatos e em pessoas com mais de 60 anos.
Reino dos Fungos

Você já ouviu falar em mofos ou bolores?

Eles são formados pelos fungos que, em certas condições, crescem em paredes, na roupas, nos sapatos, no pão, nas frutas, nas verduras.

Você sabe o que são micoses?

São as doenças também causadas por fungos. As frieiras dos dedos dos pés e a monilíase ou "sapinho" são exemplo de micoses que ocorrem em seres humanos. Mas eles também causam doenças em outros animais e nas plantas, por exemplo, incluindo espécies cultivadas.

E quanto aos champignons, que são cogumelos comestíveis muito apreciados em certos pratos? Você já os experimentou?

A área da ciência que estuda os fungos é a micologia (do grego mikes: 'fungo'; logos: 'estudo').





Muita gente confunde fungo com as plantas. A ciência, no passado, também já os classificou assim. Porém, com o estudo das estruturas celulares, verificou-se que as células dos fungos são diferentes das células das plantas. A célula do fungo não possui clorofila, logo ela não tem a capacidade de fazer fotossíntese. As suas células têm paredes rígidas, mas que não são formadas por celulose, como acontece com as plantas. Nas células dos fungos existe quitina, uma substância também presente na casca de alguns animais, como os insetos.

Com características tão próprias, os fungos são classificados pela ciência em um reino específico.

Todos esses seres conhecidos como mofos, bolores, cogumelos ou leveduras, pertencem ao Reino dos fungos. Os fungos são seres vivos sem clorofila e podem ser unicelulares, as leveduras, utilizadas como fermento na fabricação de massas, ou pluricelulares, como os cogumelos.


Eles têm vida livre ou não, e são encontrados nos mais variados ambientes, sobretudo em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica.

Os fungos pluricelulares geralmente apresentam hifas - filamentos que se entrelaçam formando uma rede denominada micélio.

As hifas, que formam a maioria dos fungos pluricelulares, crescem e vivem escondidas sob o solo, sob a casca do tronco de árvore ou sob a matéria orgânica, isto é, restos de seres vivos.

No cogumelo-de-chapéu, o micélio apresenta em seu "chapéu" muitas hifas férteis, produtoras de esporos - unidades relacionadas com a reprodução desses fungos.


















A reprodução dos fungos

Os fungos apresentam reprodução assexuada e sexuada.

Os cogumelos-de-chapéu pertencem a um grupo de fungos chamado de basidiomicetos. Vamos considerar esse grupo para explicar de forma simplificada, como ocorre a reprodução dos fungos pluricelulares.

Como vimos, o micélio é formado por um emaranhado de filamentos denominados hifas. Nos fungos terrestres, o micélio se desenvolve sobretudo subterraneamente. Mas hifas férteis organizam, geralmente no meio aéreo, uma estrutura chamada de corpo de frutificação. Essa estrutura contém um "chapéu" portador de vários esporângios. Cada esporângio é um estrutura produtora de unidades de reprodução chamadas esporos.

Uma vez produzidos nos esporângios, os esporos são limitados no ambiente, podendo se espalhar pela ação do vento, por exemplo; ao encontrar condições favoráveis, num certo local, os esporos germinam e originam hifas que formarão um novo fungo. O número de corpos de frutificação emitidos por um cogumelo-de-chapéu é variável, conforme a espécie. O micélio de um único cogumelo Agaricus bisporus, comestível e conhecido como champignon, é capaz de emitir, em média, de 80 a 100 "chapéus" no meio aéreo.

Como os fungos obtêm alimento:

Os fungos não possuem clorofila, são heterótrofos, portanto não são capazes de produzir o seu próprio alimento. Eles podem ser decompositores, parasitas ou viver associados a outros seres, conforme você verá a seguir.
Decompositores:
Os fungos, ao se alimentares, retiram dos restos de plantas e animais a matéria orgânica que é aproveitada pelo seu organismo. Ao fazer isso, eles decompõem, ou seja, apodrecem a matéria orgânica. Um tomate apodrecido, por exemplo, vai ficando "oco" a medida que a sua matéria vai sendo decomposta pelos fungos.
Parasitas:



Os fungos parasitas vivem à custa de outros seres vivos, provocam doenças em plantas e animais. Nas plantas, algumas das doenças mais conhecidas são a "ferrugem" do café, do feijão e do trigo o "carvão" da cana-de-açúcar; e a "murcha" do algodão.

Os agricultores usam fungicidas para eliminar os fungos das plantas. Atualmente, é comum selecionar para o plantio plantas geneticamente resistentes aos fungos.

Os fungos são capazes de penetrar na camada de celulose que protege as plantas. Alguns destroem a substância responsável pelo enrijecimento do tronco e do caule das plantas.

Micoses - As doenças provocadas por fungos são conhecidas como micoses. Entre as que podem acometer o ser humano, podemos citar o "sapinho", comum na boca de bebês, e as frieiras nos pés. Há micoses que atacam órgãos internos, por exemplo, os pulmões, e podem provocar a morte do indivíduo.

Os fungos podem infectar a nossa pele e multiplicar-se causando as micoses. Para ocorrer essa multiplicação, são necessárias condições que favoreçam a ação dos fungos: a umidade e o calor, comuns nas virilhas, entre os dedos (principalmente os dos pés) e no couro cabeludo; dessas regiões os fungos podem espalhar-se por outras áreas do corpo.



Os fungos e o meio ambiente:

Assim como as bactérias, os fungos desempenham o papel de decompositores na natureza. Como já vimos, os decompositores são fundamentais na manutenção do equilíbrio natural dos ecossistemas: eles decompõem os cadáveres e os resíduos de seres vivos (como fezes e urina), absorvendo somente uma parte para a sua nutrição. O restante dos sais minerais resultantes da decomposição fica no ambiente.

Desse modo, os decompositores colaboram na reciclagem de materiais no solo e na água e exercem um papel essencial nas cadeias e teias alimentares.


Associação de algas e fungos:

Alguns fungos vivem associados à algas ou à cianobactérias. Essa associação, o mutualismo, é vantajosa para ambos e recebe o nome de líquen.




Líquen na rocha.

Importância econômica dos fungos:

Cerca de duzentos tipos de cogumelos são usados na alimentação humana. Algumas espécies são largamente cultivadas, como é o caso do basidiomiceto Agaricus campestris; ascomicetos como a Morchella esculenta, depois de secos, constituem finíssima iguaria.

Agaricus campestris

Produção de pão:

As leveduras são fungos microscópicos, utilizados desde a Antiguidade na preparação de alimentos e bebidas fermentadas. O levedo Saccharomyces cerevisiae, empregado na fabricação de pão e de bebidas alcoólicas fermenta açúcares para obter energia, liberando gás carbônico e álcool etílico. Na produção do pão é o gás carbônico que interessa; as bolhas microscópicas desse gás, eliminadas pelo levedo na massa, contribuem para tornar o pão leve e macio.

Produção de bebidas alcoólicas:

A produção dos diferentes tipos de bebida alcoólica varia de acordo com o substrato fermentado, com o tipo de levedura utilizada e com as diferentes técnicas de fabricação. Por exemplo, a fermentação da cevada produz cerveja, enquanto a fermentação da uva produz vinho. Depois da fermentação, certas bebidas passam por processos de destilação, o que aumenta sua concentração em álcool. Exemplos de bebidas destiladas são a aguardente, ou pinga, obtida a partir de fermentado de cana-de-açúcar, o uísque, obtido de fermentados de cereais como a cevada e o centeio, e o saquê, obtido a partir de fermentados de arroz.


Produção de queijos:
Certos fungos são empregados na produção de queijos, sendo responsáveis por seu sabor característico. Os fungos Penicillium roqueforti e Penicillium camemberti, por exemplo, são utilizados na fabricação de queijos tipos roquefort e camembert respectivamente.


Penicillium roqueforti (visto em microscópio eletrônico, colorido artificialmente)

Queijo Roqueforti

Fungos e produção de substâncias de uso farmacêutico

Foi do ascomiceto Penicillium chrysogenum que se extraiu originalmente a penicilina, um dos primeiros antibióticos a ser empregado com sucesso no combate a infecções causadas por bactérias.

Certos fungos produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa farmacêutica. Muitos fungos produzem substâncias denominadas ciclopeptídios, capazes de inibir a síntese de RNA mensageiro nas células animais. Basta a ingestão de um único corpo de frutificação (cogumelo) do basidiomiceto Amanita phalloides, por exemplo, para causar a morte de uma pessoa. Um fungo muito estudado do ponto de vista farmacêutico foi o ascomiceto Claviceps purpurea, popularmente conhecido como ergotina. Foi dele que se extraiu originalmente o ácido lisérgico, ou LSD, substância alucinógena que ficou famosa na década de 1970.

A ergotina cresce sobre grãos de cereal, principalmente centeio e trigo. Cereais contaminados por ergotina causaram, no passado, intoxicações em massa, com muitas mortes. Desde o século XVI as parteiras já conheciam uma propriedade farmacêutica da ergotina: se ingerida em pequenas quantidades, acelerava as contrações uterinas durante o parto.

aluno.: Lucas Soares Barcelos Peçanha




Tétano


É uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.)pelas quais o micro-organismo possa penetrar.
Sintomas
A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
Diagnóstico
É feito clinicamente, ou seja, de acordo com os sintomas e lesões de pele pelas quais a bactéria possa ter entrado no organismo do paciente.
Tratamento
Antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico são usados para o tratamento da doença.
Vacinação
Crianças até cinco anos devem receber a vacina tríplice contra tétano e, a partir dessa idade a vacina dupla (contra difteria e tétano) que também é recomendada para os adultos e pode ser obtida em qualquer posto de saúde. Uma dose de reforço deve ser tomada a cada dez anos para garantir a proteção contra a doença.
Recomendações
* tétano é uma doença que pode ser evitada desde que alguns cuidados sejam observados:
* limpe cuidadosamente com água e sabão todos os ferimentos para evitar a penetração da bactéria;
* não pense que apenas pregos e cercas enferrujados podem provocar a doença. A bactéria do tétano pode ser encontrada nos ais diversos ambientes;
* mantenha o esquema de vacinação em dia. Muitos adultos jamais tomaram a vacina dupla contra tétano e difteria e, mesmo os que já tomaram, costumam esquecer-se das doses de reforço;
* saiba que o tétano é uma doença grave, às vezes, fatal, se a pessoa não for atendida prontamente num hospital. Não hesite diante de sintomas que possam sugerir que ela tem a doença.
Postado por: Dimayma Nascimento e Natália Conceição


A doença de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, também chamada tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi[1], e transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão, procotó, (da família dos Reduvídeos (Reduviidae), pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Trypanosoma cruzi é um membro do mesmo gênero do agente infeccioso africano da doença do sono e da mesma ordem que o agente infeccioso da leishmaniose, mas as suas manifestações clínicas, distribuição geográfica, ciclo de vida e de insetos vetores são bastante diferentes.

Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como doença cardíaca e de intestino. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença.

Taxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos, até mesmo sem causar nenhum dano, caso o hospedeiro não esteja com seu sistema imunitário comprometido.

Este microorganismo é parasita intracelular, principalmente de células do sistema nervoso e muscular de animais endotérmicos - inclusive cães, gatos, coelhos, lebres, aves, suínos, gados, ratos e cobaias.

Sua reprodução pode ser assexuada, dando origem a zoitos que, após sucessivas divisões, se tornam merozoítos, infectando novas células, inclusive as de defesa; ou sexuada (gametogônica), no intestino do hospedeiro, dando origem aos oocistos. Oocistos podem ser eliminados no ambiente pelas fezes, podendo infectar outros animais – inclusive os humanos. Esta última forma de reprodução ocorre, predominantemente, em felinos.

A ingestão da carne crua ou malcozida de animais infectados é outra forma de se adquirir a toxoplasmose, já que estes possuem em seus músculos formas residuais infectantes do parasita.

Apenas 10% das pessoas imunologicamente preservadas apresentam sintomas, sendo o principal a presença de ínguas, geralmente no pescoço. Febre, dores musculares e articulares, comprometimento da visão, dor de cabeça e garganta e manchas pequenas e vermelhas pelo corpo podem ser outrossinais da toxoplasmose.

Inflamação da retina (corioretinite), apresentando conjuntivite, hemorragias oculares, embaçamento da visão, dentre outros sintomas, pode ocorrer, principalmente, em crianças - nos seus primeiros dez anos de vida. A doença pode ser transmitida pela mãe no período fetal (toxoplasmose congênita).

Esta doença permanece latente após certo tempo de infecção podendo, mesmo que raramente, ressurgir em situações de baixa imunidade.

Para diagnosticar a doença, exames de sangue são necessários. Mulheres gestantes ou que pretendem engravidar devem fazê-los, a fim de evitar outras complicações, como aborto, crescimento retardado do feto, nascimento prematuro e malformações.

Cuidados relacionados à ingestão de carne e contato direto com animais, principalmente felinos, são necessários para evitar estes protozoários. Lavar com água corrente os vegetais antes de comê-los é, também, uma medida necessária.

Por Gabriela Almeida e Carolina França

Tudo seobre rubéola.

O que é rubéola?

A rubéola é uma doença causada por vírus que acomete adultos e crianças. Em 1962 o vírus causador da rubéola foi isolado e vacinas para prevenção ficaram disponíveis em 1969. Rubéola é espalhada pela respiração (contato com fluidos do nariz e boca de uma pessoa infectada, seja direto ou através da transmissão aerossol). O período de incubação geralmente dura entre 2 a 3 semanas, no qual a pessoa não apresenta sintomas mas pode transmitir a rubéola.

Sintomas da rubéola

O sintoma clássico da rubéola inclui o aparecimento de manchas na face, as quais se espalham para o tronco e braços, e geralmente desaparecem depois de 3 dias. Outros sintomas podem incluir febre, gânglios linfáticos inchados, dor nas articulações, dor de cabeça e conjuntivite. Durante o período de incubação, que geralmente dura entre 2 a 3 semanas, a pessoa não apresenta sintomas mas pode transmitir a doença.

Tratamento da rubéola

Não há tratamento específico para casos de rubéola sem complicações, nos quais os pacientes recobram-se com descanso e tratamento de apoio.

Complicações da rubéola

Complicações decorrentes da rubéola são relativamente raras. A infecção de rubéola é geralmente moderada, sendo que o principal objetivo da imunização contra rubéola é evitar a síndrome da rubéola congênita.

O que é a síndrome da rubéola congênita

Rubéola pode causar síndrome da rubéola congênita em recém-nascidos. Essa síndrome segue-se a uma infecção intrauterina pelo vírus da rubéola e inclui defeitos cardíacos, cerebrais, oftálmicos e da audição. A síndrome da rubéola congênita também pode causar parto prematuro, pouco peso no recém-nascido, trombocitopenia neonatal, anemia e hepatite. A síndrome da rubéola congênita é o principal motivo para as campanhas de vacinação contra rubéola. Muitas mulheres que contraíram rubéola durante a gestação podem sofrer aborto espontâneo ou dar a luz a natimorto. Se o bebê sobreviver, ele pode sofrer de problemas graves como desordens cardíacas, cegueira, surdez e problemas nos órgãos.

Prevenção da rubéola

A infecção por rubéola pode ser prevenida por vacinação. A Organização Mundial da Saúde recomenda dar a primeira dose entre 12 e 18 meses de idade e a segunda com 36 meses de idade. Existem também campanhas de vacinação em adultos para combater a síndrome da rubéola congênita. Mulheres grávidas não devem ser vacinadas, pois a vacina contém vírus vivo.

Flávia Souza

Rubéola



É uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por via respiratória, isto é, o indivíduo doente lança no ar o vírus existente nas secreções nasais e da garganta.

A pessoa suscetível (não protegida, sem anticorpos), quando infectada poderá apresentar após um período de incubação de cerca de 20 dias: febre não elevada, manchas vermelhas pelo corpo (chamado exantema), "ínguas" no pescoço e nuca. Vários casos podem não apresentar o exantema e a doença passar despercebida.

A prevenção da rubéola é feita através da vacinação. A vacina contra a rubéola contém o vírus vivo atenuado, isto é enfraquecido, mas com capacidade de induzir o organismo humano a produzir anticorpos.

No calendário de vacinação de rotina a vacina é aplicada aos 15 meses (junto com as vacinas contra o sarampo e a caxumba).A vacina contra a rubéola é muito boa, tem 95% de eficácia quando aplicada após o primeiro ano de vida.

Normalmente a rubéola é benigna, exceto quando atinge uma mulher grávida. A rubéola na mulher grávida é uma doença grave porque pode causar um aborto ou o bebê poderá nascer com defeitos congênitos, como: problemas no coração, cegueira, surdez, retardo mental, etc. Estes defeitos no recém nascido caracterizam a Síndrome da Rubéola Congênita.

Por: Jéssica e Cynthia ;D

Saiba mais sobre a super bactéria KPC

Índice de atualidades
A superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que pode ter causado 18 mortes no Distrito Federal neste ano, já circula por UTIs de grandes hospitais de São Paulo desde 2008. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Só no Hospital das Clínicas, foram 70 casos no período. A situação preocupa porque não há antibiótico capaz de contê-la. Ao mesmo tempo, ela encontra terreno fértil para a proliferação nos hospitais por falta de higiene. O alerta é de Artur Timerman, 57, um dos infectologistas mais conceituados no país.

"Se você vai a qualquer um dos grandes hospitais de São Paulo, público ou privado, vai ver que o índice de lavagem de mãos não chega a 40%", diz o chefe do serviço de controle de infecções hospitalares do hospital Edmundo Vasconcelos. Timerman também atua no Dante Pazzanese e no Albert Einstein. No Brasil, os primeiros registros de KPC são de 2005, em São Paulo.

A KPC surgiu em 2000 nos Estados Unidos depois de uma mutação genética. No Brasil, já foram registrados seis casos desde 2006. A bactéria pode causar infecções urinária e intestinal e pneumonia. Há risco de morte principalmente porque a maioria das pessoas infectadas já está doente. Ela é muito resistente, mas três antibióticos têm sucesso no tratamento.

Transmissão, sintmas e cuidados – Não existem sintomas característicos da infecção pela KPC. Ela se manifesta com os sintomas normais de uma infecção: febre, dores na bexiga (se for o caso de uma infecção urinária), tosse (se for uma infecção respiratória).

A bactéria KPC propaga-se pelo contato intra-hospitalar. Essa bactéria não voa, não passa pelo ar. Um médico que manipula a saliva de um paciente e não higieniza bem as mãos pode passar essa bactéria para outra pessoa com um simples aperto de mão. Outra possibilidade de contágio é a má higienização de equipamentos que podem ser usados por outros pacientes.

Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel e usar aventais e máscaras ao examinar o paciente são medidas simples e eficazes para evitar a disseminação da bactéria. Visitantes também devem lavar as mãos antes de entrar nos leitos e evitar circular pelas dependências da unidade de saúde. Existe uma diferença entre estar colonizado e estar infectado.

por:Lincoln Gabriel Almeida De Assunção


tudo sobre o virus h1n1

O que é a Gripe suína ou Influenza por vírus H1N1?

O H1N1 é um novo vírus da influenza (gripe) que é mais conhecido como gripe suína. Esse novo vírus foi primeiramente detectado na América do Norte em Abril de 2009, e atualmente atinge vários países do mundo, incluindo Brasil. O vírus H1N1 da gripe suína de espalha de pessoa para pessoa, provavelmente de forma bastante parecida com a gripe sazonal comum.

Por que Influenza por vírus H1N1 é chamada de gripe suína?

Influenza por vírus H1N1 foi originalmente denominada gripe suína porque testes laboratoriais mostraram que muitos dos genes do novo vírus eram similares aos das gripes que normalmente ocorrem em porcos na América do Norte. Porém, estudos posteriores mostraram que o novo vírus é bem diferente dos que normalmente circulam em porcos da América do Norte. O vírus da Influenza H1N1 tem dois genes de gripe que normalmente circula em porcos da Europa e Ásia, assim como genes de gripe humana e aviária.

Quantos vírus da Influenza H1N1 existem?

Como todos os vírus Influenza, o da gripe suína muda constantemente. Porcos podem ser infectados por gripe aviária e humana, assim como por gripe suína. Quando os vírus Influenza de espécies diferentes infectam porcos, eles pode trocar genes e formar um novo vírus, que é mistura de gripe suína, humana e aviária. No momento há quatro subtipos principais de Influenza A que foram isolados em porcos: H1N1, H1N2, H3N2, e H3N1. Porém, a maioria dos vírus de gripe recentemente isolados de porcos são H1N1.

Qual a gravidade de infecção pelo vírus da gripe suína H1N1?

Assim como a gripe sazonal comum, a gripe suína por H1N1 pode variar de gravidade moderada a séria. Porém, gripe suína pode ser grave e, assim como a gripe sazonal comum, ocasionar morte.

Como é o contágio da gripe suína?

O contágio da gripe suína se dá de pessoa para pessoa, provavelmente da mesma que a gripe comum. Porém, ainda não foi determinado com que facilidade o vírus Influenza H1N1 se espalha entre as pessoas.

Quais são os sintomas da gripe suína ou Influenza por vírus H1N1?

Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, e incluem febre, tosse, garganta dolorida, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas têm relatado vômito e diarréia associados à gripe suína. Assim como na gripe comum, a gripe supina pode provocar a piora de condições médicas crônicas já existentes.

Em crianças, os sintomas e sinais de emergência que necessitam de atenção médica urgente incluem:
* Respiração rápida ou problemas para respirar.
* Cor da pele cinza ou azulada.
* Não ingerir fluidos suficientes.
* Vômito severo ou persistente.
* Não acordar ou não interagir.
* Ficar tão irritada que a criança não quer ser pega.
* Sintomas de gripe que melhoram, mas retornam com febre e tosse pior.

Em adultos, os sintomas e sinais de emergência que precisam de atenção médica incluem:
* Dificuldade de respirar ou falta de fôlego.
* Dor ou pressão no peito ou abdômen.
* Tontura súbita.
* Confusão.
* Vômito severo ou persistente.
* Sintomas de gripe que melhoram, mas então retornam com febre e tosse pior.
Paula Abrantes

Aids

A AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês Human Immunodeficiency Virus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981.

Vírus da AIDS (HIV)
A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.

Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.

O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.
VÍRUS DA AIDS












A descoberta do vírus
Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.

A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.

Tratamento da AIDS
Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?
Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

AIDS e a sociedade
Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.

Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.






Transmissão da doença
A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.

Estatísticas da doença
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.

Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.




Por : Camila Isabella *-*