A descoberta de bactérias que vivem no arsênico, divulgada nesta quinta-feira (2) muda a forma como os cientistas definem os elementos que compõe a vida na Terra, de acordo com a Nasa (agência espacial dos EUA). Ed Weiler, diretor de missões científicas do órgão, diz que "a definição de vida foi expandida".
Nas fotografias mostradas pela pesquisadora, as bactérias, chamadas GFAJ-1, têm o aspecto de feijões brancos. Elas foram encontradas no Lago Mono, na Califórnia.
A descoberta reforça nossa motivação para pensar de forma tão ampla quanto possível sobre os tipos de ambientes que são adequados para a vida.
A descoberta não vai mudar o tipo de exoplanetas que estamos procurando na busca por vida em outros mundos; a este respeito, estamos limitados pela tecnologia e pelo número de estrelas próximas.
A descoberta apóia a noção de que a vida nos exoplanetas poderia ser muito diferente da vida na Terra. Não estamos preocupados do que é feita a vida nos exoplanetas, apenas o que essa vida faz e quais bioassinaturas ela gera.
Ainda que o arsênio não seja um gás tido como uma bioassinatura, a descoberta é uma clara advertência de que é provável haver gases não reconhecidos como bioassinaturas, e precisamos começar a trabalhar para identificá-los.
Por: Jéssica Dantas e Roberta Bonturi
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
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