Noticia do dia 04 Outubro 2010
Uma forma de desenvolver uma vacina contra a AIDS - doença que ainda não tem cura e afeta cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo - é "ensinar" o sistema imunológico a reconhecer certas estruturas de proteínas na superfície do vírus HIV e a produzir anticorpos para se combinar a essas estruturas, neutralizando o vírus.
A dificuldade, segundo os cientistas, é que, para isso, é preciso a remoção de parte da superfície do HIV, o que faz com que os anticorpos deixem de reconhecer suas estruturas ou de ligar-se a elas. Entretanto, esse problema parece estar começando a ser resolvido por uma equipe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
Em artigo publicado nesta semana no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores relatam a descoberta de uma forma de extrair uma porção da superfície do HIV que pode ser reconhecida pelos anticorpos - conhecida como epítopo - a partir de estruturas de proteínas especiais desenvolvidas em computador. Os cientistas acreditam que, quando o epítopo é injetado em um animal - e, eventualmente, em um humano - ele pode ser reconhecido pelo sistema imunológico, que, consequentemente, desenvolveria anticorpos para atacar o vírus.
Os pesquisadores aplicaram essa técnica em laboratório, usando um epítopo que muda de forma na superfície do HIV. E observaram que os roedores que receberam o protótipo de vacina tiveram uma boa resposta do sistema imunológico, com a produção de anticorpos muito similares ao 2F5, que se liga firmemente ao epítopo do HIV, ajudando a neutralizar o vírus da AIDS.
"Esse estudo demonstra que a produção de 'proteínas de esqueleto' pode ser uma abordagem potencialmente útil no desenvolvimento de vacinas", destacaram os pesquisadores na publicação. Os especialistas ressaltam que vão continuar a refinar a técnica e aplicá-la no desenvolvimento de vacinas para o HIV/AIDS, assim como para outras doenças infecciosas.
Uma forma de desenvolver uma vacina contra a AIDS - doença que ainda não tem cura e afeta cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo - é "ensinar" o sistema imunológico a reconhecer certas estruturas de proteínas na superfície do vírus HIV e a produzir anticorpos para se combinar a essas estruturas, neutralizando o vírus.
A dificuldade, segundo os cientistas, é que, para isso, é preciso a remoção de parte da superfície do HIV, o que faz com que os anticorpos deixem de reconhecer suas estruturas ou de ligar-se a elas. Entretanto, esse problema parece estar começando a ser resolvido por uma equipe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
Em artigo publicado nesta semana no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores relatam a descoberta de uma forma de extrair uma porção da superfície do HIV que pode ser reconhecida pelos anticorpos - conhecida como epítopo - a partir de estruturas de proteínas especiais desenvolvidas em computador. Os cientistas acreditam que, quando o epítopo é injetado em um animal - e, eventualmente, em um humano - ele pode ser reconhecido pelo sistema imunológico, que, consequentemente, desenvolveria anticorpos para atacar o vírus.
Os pesquisadores aplicaram essa técnica em laboratório, usando um epítopo que muda de forma na superfície do HIV. E observaram que os roedores que receberam o protótipo de vacina tiveram uma boa resposta do sistema imunológico, com a produção de anticorpos muito similares ao 2F5, que se liga firmemente ao epítopo do HIV, ajudando a neutralizar o vírus da AIDS.
"Esse estudo demonstra que a produção de 'proteínas de esqueleto' pode ser uma abordagem potencialmente útil no desenvolvimento de vacinas", destacaram os pesquisadores na publicação. Os especialistas ressaltam que vão continuar a refinar a técnica e aplicá-la no desenvolvimento de vacinas para o HIV/AIDS, assim como para outras doenças infecciosas.
POR LUIZA E FERNANDA
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