quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Processo De Mumificação



De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.

O processo de mumificação

O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:

1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.

2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.

3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.

4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.

Curiosidades:

- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.

POR : Cαmilα Isαbellα *-*

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nível Trófico


.Nível trófico, também conhecido por nível alimentar, representa o conjunto biótico (animais e vegetais) que integra o mesmo ecossistema, e nesse possui semelhantes hábitos alimentares.

De acordo com a forma nutricional, os componentes bióticos são classificados em: autotrófico e heterotrófico.

Autotróficos → são aqueles que sintetizam o próprio alimento a partir da conversão da matéria inorgânica em matéria orgânica, na presença de energia solar. Exemplo: algas fotossintetizantes e os vegetais (folhas clorofiladas).

Heterotróficos → são organismos incapacitados de elaborar o próprio alimento, necessitando adquiri-los através do hábito alimentar (ingestão, digestão e absorção). Exemplo: os invertebrados e os vertebrados.

.A especificidade dos ecossistemas (aquáticos ou terrestres) caracteriza a estrutura trófica e sua organização, definindo a hierarquização dos níveis alimentares, sendo basicamente ordenada pelos organismos produtores (autótrofos), organismos essenciais do primeiro nível trófico, suporte para os subseqüentes níveis, comportando os consumidores e os decompositores (heterótrofos).

Por: Cynthia Gonçalves

quinta-feira, 15 de abril de 2010

meiose

MEIOSE


Meiose (do grego meíosis, diminuição) é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu número de cromossomos reduzido pela metade. Por este processo são formados gametas e esporos
Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo, cujas células serão, também, diplóides
Nos vegetais, que caracterizam-se pela presença de um ciclo reprodutivo haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas, sim, a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar quatro células haplóides (três no caso da oogênese) geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.


POR: Brenda Pragana

terça-feira, 13 de abril de 2010

Cadeia alimentar



Cadeias alimentares: o que são?
A matéria está constantemente ciclando dentro de um ecossistema, ou dito de outra forma, o que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem. Tem sido assim desde do início da existência da vida da terra, até os dias de hoje. Trata-se de um ciclo eterno.

Além da matéria, a energia também passa por todos os componentes de um ecossistema, só que, no entanto, enquanto a matéria circula, a energia flui, o que significa que a energia não retorna ao ecossistema como a matéria como iremos ver na próxima seção.

Como podemos notar, os ecossistemas possuem uma constante passagem de matéria e energia de um nível para outro até chegar nos decompositores, os quais reciclam parte da matéria total utilizada neste fluxo. A este percurso de matéria e energia que se inicia sempre por um produtor e termina em um decompositor, chamamos de cadeia alimentar.

Componentes de uma cadeia alimentar
Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.

Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;
Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.
Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.

Postado por : Natália Conceição

segunda-feira, 12 de abril de 2010

nutrientes

Os nutrientes são componentes dos alimentos que consumimos . Nutriente é qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo
. Estão divididos em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas, minerais, água e fibras). Nos macronutrientes é que estão os valores calóricos dos alimentos.


EX:


A pirâmide alimentar e a saúde :




Por : Nayara Campio











quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bactéria


Bactérias (do grego bakteria, bastão) são organismos unicelulares, procariontes, que podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencem ao Domínio homônimo Bacteria. São micro-organismos constituídos por uma célula, sem núcleo celular nem organelas membranares. Podem ser encontrada na presença de ar "aerobias" ou na ausência do ar "anaerobias".

As bactérias são um dos organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.

Segundo a Teoria da Endossimbiose, dois organelos celulares, as mitocôndrias e os cloroplastos teriam derivado de uma bactéria endossimbionte, provavelmente autotrófica, antepassada das atuais cianobactérias.

As bactérias são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas ao microscópio electrónico). Suas dimensões variam de 0,5 a 5 micrómetros. Excepções são as bactérias Epulopiscium fishelsoni isolada no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm e Thiomargarita namibiensis, isolada de sedimentos oceânicos, que atinge até 0,75 mm de comprimento.

Bactérias são os organismos mais bem sucedidos do planeta em relação ao número de indivíduos. Inclusive, a quantidade de bactérias no trato intestinal de uma pessoa é superior ao número total de células humanas no corpo da mesma.

postado por :Camille Isabelle

Cianofíceas ( Algas Azuis)


Cianobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, são seres procarióticos, como bactérias comuns, e fotossintetizantes, como as algas. Estes organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições extremas: rios, estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de fontes termais, lagos antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc. Esta capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora estas tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.

O nome “algas azuis” foi dado a estes organismos pelo fato de que o primeiro encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar cianobactérias com as mais diversas cores.

As cianofíceas podem ser unicelulares, vivendo isoladas ou em colônias, ou podem se apresentar com células organizadas em filamentos. Há registros de colônias filamentosas de mais de um metro de comprimento. Estas podem produzir os acinetos, esporos resistentes que podem dar origem a novas colônias.

A reprodução freqüente nas cianofíceas é a bipartição ou cissiparidade. Não são conhecidas as formas de reprodução sexuada entre elas, embora seja provável que possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.

Esses seres autotróficos fotossintéticos requerem água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz para se manterem. Dependendo da oferta de luz, fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos, podem ser encontrados em profundidades maiores.

Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis aos antibióticos e, assim, como muitas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, podem contaminar mananciais de água sem que o tratamento de água tradicional e tampouco a fervura sejam eficazes para o tratamento. Contaminando a água, as cianotoxinas comprometem a vida aquática e a dos que têm ligação com as mesmas. Algumas destas são neurotoxinas bastante potentes e outras são tóxicas, principalmente para o fígado, sendo que há, ainda, aquelas que podem ser irritantes ao contato.

Diminuição dos movimentos, prostração, cefaléia, febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia e hemorragia intra-hepática são sintomas que podem caracterizar a intoxicação humana ao ingerir a água ou pescados provenientes desta. O contato direto da pele com a água contaminada pode provocar irritação ou erupções, inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos seios da face e asma.


Postado Por : Camila Isabella

terça-feira, 6 de abril de 2010

Microorganismos

O que são microorganismos?
Os microorganismos são uma forma de vida que não pode ser visualizada sem auxílio de um microscópio. Estes seres diminutos podem ser encontrados no ar, no solo, e, inclusive, no homem.
Contato com os seres humanos
Com relação ao seu contato com o homem, este pode ocorrer de forma positiva e indispensável à vida (bactérias nitrificantes) ou bastante negativa, neste caso, os efeitos prejudiciais à saúde, e, até mesmo à vida do homem, se dá pelo contato com microorganismos patogênicos (causadores de doenças).
Outras informações importantes
mEstes seres tão minúsculos não são todos iguais, eles podem ser muito diferentes em tamanho e modo de vida. Contudo, todos têm em comum uma estrutura bastante simples e a impossibilidade de serem vistos sem o uso de microscópio.
O conhecimento deste tipo de vida se deu graças a descobertas ocorridas ao longo de muitos anos. O ápice destas descobertas ocorreu em 1878, quando Pasteur apresentou a "Teoria dos Germes", a partir daí, deu-se início a chamada Era Bacteriológica.
As pesquisas de Pasteur foram acompanhadas por um grande número de cientistas e médicos. Alguns deles, impressionados pelas descobertas, promoveram mudanças bastante significativas em seus métodos de trabalho.
Além dos microorganismos já identificados e classificados (bactérias, fungos, parasitas), havia uma outra categoria que só pôde ser observada após a invenção do microscópio eletrônico. Tratava-se de um ser de estrutura organizacional bastante simples e de existência já presumida: o vírus.
Somente após a invenção do microscópio, foi possível identificar uma grande variedade de seres vivos. A partir daí, eles passaram a fazer parte da classificação dos seres vivos em reinos.
Eles compõem o Reino Monera (seres unicelulares como bactérias e algas azuis), Protista (seres unicelulares como protozoários e algas eucariontes) e Fungi ( seres uni ou pluricelulares como fungos elementares e fungos superiores).




Por: Jéssica Dantas